Saúde

Saiba como melhor prevenir a asma

Sem cuidados, a doença crônica complica a qualidade de vida de seus portadores nos dias frios; pneumologista dá dicas sobre o problema; 21 de junho marcou o Dia Nacional de Controle da doença

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Fatores genéticos, rinite e/ou obesidade podem desencadear doença
Fatores genéticos, rinite e/ou obesidade podem desencadear doença (asma)

Em todo 21 de junho é lembrado o Dia Nacional de Controle da Asma, uma das principais doenças respiratórias crônicas que acomete as vias respiratórias e o pulmão, aumentando a produção de secreções e prejudicando a passagem de ar. O problema afeta em torno de 235 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma das causas da asma, conhecida como “bronquite asmática” ou “bronquite alérgica”, também pode ser o ambiente ao qual a pessoa está exposta. Tanto a temperatura climática quanto a presença de poeira, fezes de baratas, ácaro, mofo, pelos de animais e fungos, podem influenciar na saúde dos pulmões. Fatores genéticos, como histórico familiar de asma, rinite e/ou obesidade também podem desencadear a doença.
Os principais sintomas da asma são: tosse, chiado ou ruído no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico, ansiedade e eventualmente infecção na garganta. O diagnóstico é feito com base nas informações que o paciente fornece ao médico e na análise clínica dos sintomas. Testes de função respiratória podem auxiliar no diagnóstico diferencial de outras patologias.

Controle
Embora a asma brônquica não tenha cura, ela pode ser controlada e, em alguns casos, os pacientes podem apresentar períodos de intercrise (sem sintomas) tão longos que se consideram curados. Há no mercado, hoje, alguns medicamentos que atuam de forma preventiva: os chamados “antileucotrienos”, que podem deixar alguns grupos de asmáticos longe das crises e das medicações de resgate.
Segundo o pneumologista do Hospital Santa Paula, João Geraldo Houly, além do tratamento medicamentoso, é essencial estar atento aos fatores ambientais desencadeantes/agravantes da asma. “É possível ter uma vida normal com asma desde que o paciente saiba reconhecer e evitar situações que possam agravar os sintomas. Este comportamento impedirá crises intensas e frequentes e diminuirá as chances de evolução da doença”. l

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