Transtornos

Depois de rompimento, conserto de adutora causa caos no Bacanga

Por causa de obra, população enfrentou congestionamentos na região central da capital; de acordo com a Caema, obra seria concluída ainda ontem

Monalisa Benavenuto / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
Homens ontem na obra da subadutora, que se rompeu na quarta-feira
Homens ontem na obra da subadutora, que se rompeu na quarta-feira

SÃO LUÍS - O rompimento de 900 mm na subadutora que passa ao lado da Barragem do Bacanga ocorreu nna manhã de quarta-feira (20), mas os transtornos continuaram prejudicando quem precisou passar pela Avenida dos Portugueses na manhã e parte da tarde de ontem (21). Para realizar os serviços de reparo, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) precisou interromper o trânsito no local, devido ao fluxo de máquinas e operários. O engarrafamento causado atingiu diversos trechos da região central de São Luís.
Os serviços foram inciados ainda na quarta-feira, assim que a tubulação secou, e continuaram ontem. Para a realização da obra, foi necessário interromper o fluxo de veículos na pista que fica a cerca de dois metros da subadutora. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) esteve no local para controlar o rodízio de tráfego. Apesar da ação, o tráfego lento prejudicou quem precisou passar pela região do Bacanga, Beira-Mar e até São Francisco e causou um congestionamento de aproximadamente 7 km.
Muitos alunos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também tiveram dificuldades para chegar ao campus. Joseppe Jhemyson Silva, estudante de Comunicação Social, precisou ir andando.

Trânsito ficou confuso na Av. dos Portugueses por causa da obra
Trânsito ficou confuso na Av. dos Portugueses por causa da obra


“Foi horrível tentar chegar à UFMA, porque o rompimento da subadutora causou um congestionamento gigante e em vários sentidos. A Avenida dos Portugueses ficou completamente parada. Tive que dar várias voltas para tentar uma via com menos fluxo de carros. No fim das contas, levei três horas para chegar e acabei tendo de vir andando e no sol, do Ceprama até a UFMA, para não atrasar mais”.
Quem tentou fazer a rota contrária passou pela mesma dificuldade, visto que havia máquinas e operários trabalhando na recuperação da tubulação. Joyce Nunes, moradora do bairro Pedrinhas, levou mais de duas horas para realizar o trajeto, que normalmente realiza em cinco minutos. “Passei 2h30 para percorrer o trecho da UFMA até o Anel Viário. Isso é inadmissível. Muita gente desceu dos ônibus para não chegar mais atrasada ainda no serviço”, relatou.
De acordo com a Caema, o rompimento foi ocasionado pelo desgaste e forte oxidação do trecho, e está realizando a substituição de outra tubulação na área.

Mais

Trabalho

]Em nota, a Caema ressaltou ainda que as equipes estavam trabalhando ininterruptamente para resolver o problema. Devido à complexidade do trabalho e de acesso ao local, a previsão era de que o serviço fosse finalizado ainda ontem.

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