SÃO LUÍS - O rompimento de 900 mm na subadutora que passa ao lado da Barragem do Bacanga ocorreu nna manhã de quarta-feira (20), mas os transtornos continuaram prejudicando quem precisou passar pela Avenida dos Portugueses na manhã e parte da tarde de ontem (21). Para realizar os serviços de reparo, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) precisou interromper o trânsito no local, devido ao fluxo de máquinas e operários. O engarrafamento causado atingiu diversos trechos da região central de São Luís.
Os serviços foram inciados ainda na quarta-feira, assim que a tubulação secou, e continuaram ontem. Para a realização da obra, foi necessário interromper o fluxo de veículos na pista que fica a cerca de dois metros da subadutora. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) esteve no local para controlar o rodízio de tráfego. Apesar da ação, o tráfego lento prejudicou quem precisou passar pela região do Bacanga, Beira-Mar e até São Francisco e causou um congestionamento de aproximadamente 7 km.
Muitos alunos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também tiveram dificuldades para chegar ao campus. Joseppe Jhemyson Silva, estudante de Comunicação Social, precisou ir andando.
“Foi horrível tentar chegar à UFMA, porque o rompimento da subadutora causou um congestionamento gigante e em vários sentidos. A Avenida dos Portugueses ficou completamente parada. Tive que dar várias voltas para tentar uma via com menos fluxo de carros. No fim das contas, levei três horas para chegar e acabei tendo de vir andando e no sol, do Ceprama até a UFMA, para não atrasar mais”.
Quem tentou fazer a rota contrária passou pela mesma dificuldade, visto que havia máquinas e operários trabalhando na recuperação da tubulação. Joyce Nunes, moradora do bairro Pedrinhas, levou mais de duas horas para realizar o trajeto, que normalmente realiza em cinco minutos. “Passei 2h30 para percorrer o trecho da UFMA até o Anel Viário. Isso é inadmissível. Muita gente desceu dos ônibus para não chegar mais atrasada ainda no serviço”, relatou.
De acordo com a Caema, o rompimento foi ocasionado pelo desgaste e forte oxidação do trecho, e está realizando a substituição de outra tubulação na área.
Mais
Trabalho
]Em nota, a Caema ressaltou ainda que as equipes estavam trabalhando ininterruptamente para resolver o problema. Devido à complexidade do trabalho e de acesso ao local, a previsão era de que o serviço fosse finalizado ainda ontem.
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