Artigo

Uma rápida análise

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30

Colocando o assunto eleitoral em dia, vamos passar em revista os fatos mais recentes dessa conjuntura.

Pesquisas publicadas recentemente demonstram claramente as tendências dos acontecimentos que se avizinham. No cenário nacional as coisas estão bem claras com a pré-disposição dos eleitores buscarem vias extremas para a solução do problema de governabilidade de nosso país.

Candidatos não faltam! Alguns até parecem bem intencionados, como o Amoedo, que tem um discurso de cidadania aflorado e o Meireles, que tem simpatia de parte do empresariado, mas nenhum consegue superar a casa do terceiro numeral na melhor previsão que se possa fazer.

Olhar para Marina enjoa o estômago de algumas pessoas, mesmo ela tendo um desempenho razoável nas pesquisas. Sem Lula o PT não tem a menor chance, até porque ele não consegue transferir seus votos para ninguém. O apoio que ele tem, é dele e é intransferível, fato que demonstra alguma maturidade por parte do eleitor.

Ainda é cedo para, afirmar sem sombra de dúvida, mas pelo que tudo indica, a eleição para presidente da República será polarizada entre candidatos de esquerda e direita, com os de centro querendo arrancar pedaços de um e de outro no decorrer do período.

A previsão é que Ciro Gomes, pela esquerda, e Jair Bolsonaro, pela direita, polarizem a eleição, e que Geraldo Alckmin tente, ora por um lado, ora pelo outro, se viabilizar. Eu particularmente prefiro o candidato do PSDB aos demais...

Imagino que o eleitor brasileiro não terá à sua disposição uma boa lista de opções e acabará tendo que escolher entre um candidato ruim e um pior. Não vejo, no cenário político brasileiro, nenhum candidato que possa nos liderar no sentido de tirar-nos deste caos que o PT nos colocou!...

Quanto ao Maranhão, como não poderia ser diferente, a vantagem segue sendo do ocupante do Palácio dos Leões, mesmo ele demonstrando ser uma grande decepção, uma vez que prometeu mudanças nas práticas políticas de nosso Estado e só conseguiu fazer pior que seus antecessores.

Caso Roseana seja realmente candidata, teremos segundo turno, que será mais garantido, se Eduardo Braide também concorrer e se Maura Jorge e Roberto Rocha absorverem votos de seus candidatos a presidente, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, respectivamente. Será também bastante oportuna a candidatura de Ricardo Murad e dos demais partidos de extrema esquerda.

Mesmo com a vantagem do grupo da situação, caso a eleição estadual vá para o segundo turno e sendo ela polarizada pelo reflexo da eleição presidencial, será difícil dizer quem vencerá a disputa pelo governo do Maranhão, principalmente pela enxurrada de perseguidos que aguardam uma oportunidade para uma desforra com Flávio Dino, que é a versão comunista e atualizada do velho coronel, do tempo do “Eu posso, eu faço eu mando”.

No Maranhão, assim como nos demais estados, e também no âmbito federal, comprova-se uma tendência que vinha se consubstanciando nos últimos tempos, que é a de inexistir quadros políticos capazes, sem sombra de dúvida, de empolgar a população e o eleitor a confiar a eles seus destinos. Carecemos de políticos respeitáveis e confiáveis, pessoas nas quais possamos realmente acreditar que farão o melhor a seu alcance para lutar por dias melhores para todos, nos levando para um tempo mais justo e próspero.

Não sou um pessimista, sou um realista, e é por isso que afirmo ao final dessas minhas palavras, que haveremos de conseguir nosso intento.

Joaquim Haickel

Membro das Academias Maranhense e Imperatrizense de Letras e do IHGM

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