Primeiro passo

Encontro com Kim "será muito mais que uma foto", diz Trump

Presidente dos Estados Unidos disse ontem que a reunião com o líder norte-coreano será " muito frutífera", mas observou que se não não houver a desnuclearização por parte de Pyongyang não será aceitável

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
O presidente dos EUA, Donald Trump, demonstra otimismo com a reunião do dia 12
O presidente dos EUA, Donald Trump, demonstra otimismo com a reunião do dia 12 (O presidente dos EUA, Donald Trump, demonstra otimismo com a reunião do dia 12)

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou ontem que a reunião prevista para o dia 12 com o líder norte-coreano, Kim Jongun, será "muito mais que uma foto", embora considere que este será apenas o primeiro passo de "um processo" que necessitará outros encontros.

"Vai ser muito mais que uma foto. É um processo, como já disse muitas vezes. Acredito que não será um acordo de um só encontro", disse Trump, ontem, na presença do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que visita Washington para resolver os últimos detalhes da cúpula

Trump opinou que a reunião entre ambos líderes será "muito frutífera", o sucesso dependerá do que "as pessoas querem que aconteça", o que será algo que poderá ser apreciado "muito rapidamente". "Têm que ceder (os norte-coreanos) suas ogivas nucleares. Se não houver a desnuclearização, não será aceitável", advertiu Trump.

Otimismo

Apesar dos vários problemas na organização da reunião entre Trump e Kim, que chegou a ser cancelada há duas semanas pelo líder americano, a Casa Branca manifestou nestes últimos dias otimismo com relação à cúpula conduzir a Coreia do Norte a abandonar seu programa nuclear.

O regime de Kim mostrou disposição a deixar suas armas nucleares durante a cúpula que as duas Coreias realizaram em 27 de abril na fronteira, mas não quer que seja imposta uma fórmula unilateral e prefere um processo de desarmamento progressivo.

Sobre a possibilidade de a reunião servir para limar asperezas entre as duas Coreias, Trump apontou que "existe muito ódio" entre ambas as nações, mas desejou que, "no mínimo", as atuais negociações suponham o "começo de uma boa relação" entre os dois países.

As duas Coreias se mantêm tecnicamente desde 1953 em guerra, já que o cessar-fogo que há 64 anos pôs Úm ao conÛito não foi substituído por um tratado de paz.

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