Um amontoado de lixo se concentra em um trecho da Avenida Luiz Rocha, no bairro Apeadouro. Mais uma vez, a situação é reflexo da falta de educação de uma parcela da população de São Luís, que não aguarda os serviços de coleta de lixo, realizados pontualmente na localidade, de acordo com os moradores.

Entre resíduos domésticos, animais mortos e entulho de construção civil, a situação da quantidade expressiva de lixo que se acumula em um espaço onde deveria servir de calçada para os moradores prejudica até mesmo a venda de uma panificadora e confeitaria, localizada na região. “O cheiro incomoda muito. Com o lixo, vêm muios insetos. Acaba prejudicando nossos clientes, pois, além do cheiro, muitas moscas surgem aqui [no interior do estabelecimento]. Graças a Deus que ainda não apareceu rato!”, declarou uma funcionária que não quis se identificar.

O descarte irregular de resíduos domiciliares e de construção civil na capital maranhense não é um problema recente. A prática é comum e transforma terrenos abandonados em lixões, locais que ameaçam a saúde pública por servir de criadouro do mosquito Aedes aegypti, o transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Ontem, 5, o caminhão da coleta fez o recolhimento do lixo na rua, inclusive onde o lixão foi tomando espaço. Porém, só foi coletado o lixo doméstico depositado na área, permanecendo no local o entulho de construção civil.

Manter a cidade limpa é uma obrigação de todos os cidadãos. Porém, infelizmente, nem todos têm a compreensão dessa atividade, necessária para manter o ambiente preservado e evitar, consequentemente, epidemia de doenças que encontram nesses lixões, o espaço ideal para se proliferar.

O Estado manteve contato com a Prefeitura de São Luís para saber quais medidas serão tomadas em virtude do acúmulo de lixo e de resíduos de construção civil na Avenida Luiz Rocha - mesmo a coleta do lixo doméstico estando sendo feita regularmente -, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

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