Resquícios da greve

Abastecimento no Ceasa é tímido; preços estão mais elevados

Cohortifruti da Ceasa foi um dos locais mais afetados pela paralisação dos caminhoneiros

Daniel Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

Ainda é tímida a chegada de frutas, legumes e hortaliças ao Cohortifruti da Central de Abastecimento da Central do Maranhão (Ceasa-MA). Devido às baixas ofertas, comerciantes e consumidores estão pagando mais caros pelos produtos. Além disso, ainda falta batata e as que são encontradas não estão em boa qualidade.

Ontem, o quilo do tomate custava entre R$ 7,00 e R$ 8,00, a cebola também estava R$ 7,00, o quilo do limão era encontrado a R$ 6,00 e batata-doce custava R$ 4,00. Uma dúzia de banana estava R$ 8,00 e um abacaxi custava R$ 5,00.
“Eu comprava a caixa de banana por R$ 35,00 ou R$ 40,00. Agora, é R$ 70,00. Temos de aumentar o preço também, porque senão ficamos no prejuízo. Hoje estou vendendo uma dúzia de banana por R$ 8,00” explicou Lázaro Serra Silva, que trabalha no Cohortifruti há mais de 20 anos.

“Os preços estão altíssimos e a qualidade não está boa. Só vim porque está faltando batatas há alguns dias em casa, mas está difícil comprar”, disse a empresária Bernadete Sousa, enquanto escolhia batatas, que estavam estocadas em um balaio.

Em um supermercado situado no bairro da Cohama, o setor de legumes, frutas e hortaliças também estava desabastecido. Os preços estavam mais em conta do que o primeiro local por que a reportagem passou.

O presidente do Cohortifruti Ceasa, Milton Gadelha, explicou que até o fim da próxima semana todo o estoque seja normalizado, com a chegada de mercadorias vindas das regiões Sul e Sudeste do país. “A tendência é que o número de frutas e verduras cresça com a proporção dos dias. Por enquanto, está chegando produto de zona produtora mais próximas, mas na próxima vem produto de outras regiões do Brasil, e acredito que até a quinta-feira que vem tudo já esteja normalizado”, garantiu.

“Muita gente tem vindo procurar batata inglesa, mas não temos. Dispomos de frutas e verduras que são de regiões próximas do Maranhão, mas de lugares distantes ainda está difícil chegar”, relatou o comerciante Domingos Silva.

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