Greve dos caminhoneiros

Ceasa e supermercados ainda sofrem com desabastecimento

Os postos de combustíveis já retomaram a rotina na capital; supermercados e Central de Abastecimento de São Luís (Ceasa) ainda estão desabastecidos; poucos caminhões descarregaram ontem com produtos alimentícios

Igor Linhares / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

[e-s001]Com a greve de caminhoneiros, vários segmentos econômicos em todos os estados foram afetados. No Maranhão, ainda hoje, cidades sofrem o reflexo da greve, que causou o desabastecimento de produtos essenciais, como frutas, legumes e verduras.
Mesmo após o fim da greve, os hostifrutis da maior rede de supermercados e a Central de Abastecimento de São Luís (Ceasa) sofrem com o desabastecimento de produtos agrícolas.

Com a falta de produtos em alguns estabelecimento e a redução em outros, o que restou atingiu um valor muito mais alto, como a batata, que acabou por se estragar.

Na Ceasa, apenas 20 caminhões, em atraso, descarregaram produtos ontem, 31, quando o descarregamento normal é de 80 caminhões por dia, e o movimento da clientela ainda é baixo.

A população ainda tem receio de ir aos supermercados e se deparar com os preços mais altos que o normal, embora especialistas afirmem que, conforme o reabastecimento for sendo normalizado - considerando que a maioria dos produtos são trazidos de outras regiões do país -, os preços tornarão a baixar.

Alguns produtos como tomate, limão, laranja e abacaxi, já voltaram aos boxes de revenda na Ceasa. A batata preocupa os revendedores, pois, até o momento, nenhum caminhão descarregou o legume, e o tomate assusta os clientes, pois o preço está "salgado".

[e-s001]Alimentos
Com o fim da greve dos caminhoneiros e a desmobilização da classe nas rodovias do Maranhão, prateleiras voltaram a receber produtos alimentícios em São Luís, que já registrava a falta em alguns grandes supermercados da capital.

Postos
Quem procurou determinados produtos (que estavam em falta) ontem, 31, no feriado de Corpus Christi, já pôde levar para casa, pois, mesmo aos poucos, o abastecimento está sendo normalizado. Embora ainda haja prateleiras vazias.

Mesmo após dias de mobilização e interrupção de abastecimento de determinados produtos em todas as regiões do país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, por meio de nota, que não registrou pontos de aglomeração de pessoas e veículos em áreas próximas às rodovias federais ou qualquer outra anormalidade no fluxo normal de veículos, em balanço realizado e divulgado ontem, dia 31, e que continua a agir para manter o fluxo normal de veículos e cargas pelas rodovias do país com ações de apoio aos usuários, policiamento ostensivo e fiscalização de trânsito.

Postos
Os postos de combustíveis já estão com o funcionamento normal e alguns, que praticam preços mais altos, têm ficado vazios em detrimento de outros, que não têm o preço tão alto, embora se mantenham todos com valores superiores a R$ 4,00.


SAIBA MAIS

O Aeroporto Prefeito Renato Moreira, em Imperatriz, ainda sofre com a falta de combustível.
A Infraero, responsável pelo aeroporto na cidade, disse que está acompanhando o abastecimento no aeroporto e que tem atuado junto aos órgão públicos relacionados ao setor aére para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação, inclusive do período do feriadão de Corpus Christi, de 30/5 a 4/6.

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