Campanha

Vacinação contra gripe é prorrogada até 15 de junho

Por causa de protesto dos caminhoneiros, o Ministério da Saúde decidiu estender a campanha nacional de vacinação

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe até o dia 15 de junho por causa do protesto dos caminhoneiros, que está no 9º dia de paralisação.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, o ministério declarou: "A recomendação do Ministério da Saúde, enviada aos gestores locais, foi adotada em decorrência dos possíveis impactos da paralisação dos caminhoneiros no transporte público e nos atendimentos em serviços de saúde".

Ainda de acordo com o comunicado do ministério, não houve problema de abastecimento dos estados com estoques da vacina: "A campanha estava prevista para encerrar nesta sexta-feira (1º de junho), sendo que 100% das doses da vacina (60 milhões) já foram distribuídas aos estados, que estão devidamente abastecidos".

A Influenza (gripe) é uma infecção respiratória e existem três tipos: A, B e C. Os sintomas aparecem de uma hora para a outra e podem ser febre alta, dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. Casos mais graves apresentam complicações como pneumonia e síndrome respiratória aguda grave (nesses casos é necessária a internação).

Os especialistas lembram que a vacina da gripe não causa gripe. Ela não contém o vírus. As reações que da vacina pode dar são: dor no braço, braço quente e inchaço. Em casos raros, a pessoa pode ter um mal-estar leve.

Quem toma a vacina, está protegido contra os tipos de influenza mais comuns que estão circulando naquele território -- e não contra qualquer forma de gripe ou condição respiratória. As linhagens e tipos de vírus são definidos anualmente pela Organização Mundial de Saúde; no hemisfério Sul, os micro-organismos que devem constar no imunizante são disponibilizados em setembro do ano anterior às campanhas.

MAIS

Veja qual é o público-alvo para receber as doses gratuitamente no SUS:

- pessoas a partir de 60 anos
- crianças de seis meses a cinco anos
- trabalhadores da área de saúde
- professores das redes pública e privada
- mulheres gestantes e puérperas
- indígenas
- pessoas privadas de liberdade (incluindo adolescentes cumprindo medidas socioeducativas)
- profissionais do sistema prisional
- portadores de doenças crônicas (Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação)

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