Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (28), a direção do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis) informou que os novos valores divulgados pelo Governo Federal com desconto de até R$ 0,46 por litro deverão ser percebidos pelos consumidores na capital maranhense em, no mínimo, sete dias. De acordo com o sindicato, os descontos se referem apenas aos preços do diesel. Ou seja, o preço da gasolina deverá se manter inalterado nos postos da cidade.
Segundo a representante da presidência do Sindcombustíveis, Magnólia Rolim, não há viabilidade na aplicação do preço com abatimento, devido à incidência de impostos no valor final do produto. A entidade, aliás, aproveitou a ocasião do anúncio para divulgar uma Carta Aberta à população. Nela, a direção do Sindcombustíveis se posiciona favoravelmente ao movimento paredista encabeçado pelos caminhoneiros autônomos. “A sociedade brasileira não aguenta mais a opressão causada pela alta carga tributária que nos é imposta”, frisou Rolim.
O representante do Sindcombustíveis, Leopoldo Santos, também citou – segundo ele – a elevação nas últimas semanas dos custos dos revendedores. Segundo ele, os últimos custos de fretes e segurança para levar os caminhões-tanque aos postos de São Luís e do interior aumentaram as despesas dos empresários. “Demorará um certo tempo para que os empresários se recuperem destas despesas”, frisou.
Ainda de acordo com o dirigente, não houve aplicação de preços abusivos nos combustíveis. “Tivemos alguns relatos isolados de que houve reajuste. Mas na média geral, o Maranhão ainda comercializa uma gasolina com valor mais baixo. Não procede essa informação de que a média do valor do combustível no estado chega a cinco reais”, frisou.
Restabelecimento do serviço
A entidade fez questão ainda de frisar que, até o momento, não há nada oficial quanto ao fim da paralisação dos caminhoneiros no estado. “Dependemos ainda de parecer oficial do Governo [Federal]”, frisou Rolim. Segundo ela, pelo menos 60% dos postos de combustíveis na cidade estão com produto nas bombas. No interior, a situação é mais crítica. Em cidades, como Balsas – por exemplo – o estoque nos postos está zerado.
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