Desconto ao consumidor

Novos valores nas bombas serão sentidos em sete dias

Direção do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão informou que descontos se referem apenas aos preços do diesel

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Leopoldo Santos e Magnólia Rolim falam sobre a crise de abastecimento
Leopoldo Santos e Magnólia Rolim falam sobre a crise de abastecimento

Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (28), a direção do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (Sindcombustíveis) informou que os novos valores divulgados pelo Governo Federal com desconto de até R$ 0,46 por litro deverão ser percebidos pelos consumidores na capital maranhense em, no mínimo, sete dias. De acordo com o sindicato, os descontos se referem apenas aos preços do diesel. Ou seja, o preço da gasolina deverá se manter inalterado nos postos da cidade.

Segundo a representante da presidência do Sindcombustíveis, Magnólia Rolim, não há viabilidade na aplicação do preço com abatimento, devido à incidência de impostos no valor final do produto. A entidade, aliás, aproveitou a ocasião do anúncio para divulgar uma Carta Aberta à população. Nela, a direção do Sindcombustíveis se posiciona favoravelmente ao movimento paredista encabeçado pelos caminhoneiros autônomos. “A sociedade brasileira não aguenta mais a opressão causada pela alta carga tributária que nos é imposta”, frisou Rolim.

O representante do Sindcombustíveis, Leopoldo Santos, também citou – segundo ele – a elevação nas últimas semanas dos custos dos revendedores. Segundo ele, os últimos custos de fretes e segurança para levar os caminhões-tanque aos postos de São Luís e do interior aumentaram as despesas dos empresários. “Demorará um certo tempo para que os empresários se recuperem destas despesas”, frisou.

Ainda de acordo com o dirigente, não houve aplicação de preços abusivos nos combustíveis. “Tivemos alguns relatos isolados de que houve reajuste. Mas na média geral, o Maranhão ainda comercializa uma gasolina com valor mais baixo. Não procede essa informação de que a média do valor do combustível no estado chega a cinco reais”, frisou.

Restabelecimento do serviço

A entidade fez questão ainda de frisar que, até o momento, não há nada oficial quanto ao fim da paralisação dos caminhoneiros no estado. “Dependemos ainda de parecer oficial do Governo [Federal]”, frisou Rolim. Segundo ela, pelo menos 60% dos postos de combustíveis na cidade estão com produto nas bombas. No interior, a situação é mais crítica. Em cidades, como Balsas – por exemplo – o estoque nos postos está zerado.

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