Greve dos Caminhoneiros

Serviços começam a ficar comprometidos por causa da greve

Associação dos Supermercados falam sobre desabastecimento de produtos por causa da greve; UFMA cancelou as aulas desta segunda-feira

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Prateleiras vazias em supermercado na Avenida dos Holandeses. Foto: Luciano Dias
Prateleiras vazias em supermercado na Avenida dos Holandeses. Foto: Luciano Dias (prateleiras )

SÃO LUÍS- Uma semana depois a greve dos caminhoneiros vem modificando a rotina da cidade e, além da falta de combustível, outros setores começam a apresentar preocupação com os efeitos do impasse.
De acordo com o presidente da Ceasa, Milton Gadelha, os produtos considerados essenciais aos consumidores como tomate, cebola e batata já começam a faltar nas prateleiras por falta de abastecimento. Ainda segundo o presidente da Ceasa, se o abastecimento não for realizado até o final de semana, poderão falta outros tipos de alimentos.

Conforme o presidente da Associação Maranhense de Supermercados (Amap) e do Grupo Mateus, Ilson Mateus, diversas lojas registraram esgotamento de produtos. "Aquilo que já está faltando, a gente não tem muito o que fazer, a não ser esperar. O que falta primeiro é hortifruti, porque é produto que é abastecido a cada dois dias, duas ou três vezes por semana, no máximo", informou ao O Estado na última sexta-feira.
No Supermercado Mateus localizado na Avenida Daniel de La Touche, na Cohama, pães e algumas verduras, como batata, cebola e tomate, acabaram na tarde de sexta-feira. Frutas e legumes não havia mais no estoque da rede e, segundo o presidente, devem acabar ainda nesta segunda-feira caso não haja liberação das estradas.

O grupo possui um depósito de frios localizado na BR-135, mas que também está inacessível devido às manifestações. Por isso, até os funcionários foram liberados.

Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, até o momento a greve dos caminhoneiros não prejudicou o abastecimento das unidades da rede estadual. Segundo a Prefeitura de São Luís não houve qualquer interrupção de atendimentos nos equipamentos municipais de rede pública de saúde, incluindo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que segue atendendo as demandas na capital.

Universidades

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) divulgou nota informando que não as atividades acadêmicas estarão suspensas nesta segunda-feira, 28, devido à falta de combustíveis. Já as atividades administrativas da instituição continuarão ocorrendo normalmente.

A Universidade Estadual do Maranhão também anunciou de forma preventiva a suspensão das atividades acadêmicas em todos os campi nesta segunda-feira, a fim de minimizar os transtornos para a comunidade universitária. Algumas faculdades particulares também anunciaram a paralisação das aulas em virtude da situação da greve dos caminhoneiros em todo o país.

Interior
De acordo com o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (MOB), Lawrence Melo, uma operação está sendo realizada para levar combustível até o interior do Maranhão. São mais de 20 caminhões-tanque disponibilizados para abastecer as cidades. “Agora estamos avançando para o interior do estado, na região tocantina e também na baixada maranhense. São 22 caminhões-tanque que estão no terminal da Ponta da Espera, são carregados e serão transportados em uma viagem exclusiva via ferry boat para a Baixada", afirmou

Aeroporto de São Luís
De acordo com o site da Infraero, o Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado opera normalmente e o nível de combustível é estável no momento e os voos com saída de de São Luís, decolaram sem alterações no fim de semana.

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