Fim de semana de transtornos com mais um dia de greve dos caminhoneiros em todo o país
Bombas de postos de diversos bairros da capital estavam vazias ou no limite, durante a manhã de ontem; frentistas afirmaram à reportagem que não havia previsão de quando chegaria o produto nos estabelecimentos
SÃO LUÍS- Motoristas que tentavam abastecer o veículo em São Luís, durante a manhã de ontem, enfrentaram transtornos. Bombas de postos de combustíveis em diversos bairros da capital maranhense, como no Renascença II e no São Francisco, por exemplo, estavam vazias ou no limite. Condutores informaram a O Estado que já tentavam encontrar o produto em outros postos, mas não estavam conseguindo.
Uma fila de motoristas se formou em um posto de combustível próximo ao retorno do bairro do São Francisco. Os condutores disputavam o produto que estava estocado em apenas uma das bombas do estabelecimento. Alguns que esperavam na fila, não conseguiram adquirir gasolina ou álcool. ontem. Faixas com mensagens “Intervenção militar já” estavam expostas na parte traseira e nas laterais dos veículos.
“Já rodei em quatro postos aqui no bairro Renascença II, mas até agora nada. Quando chegamos na frente dos postos, os frentistas fazem logo sinal dizendo que está em falta. Situação complicada essa. Preciso abastecer o meu veículo para cumprir minhas atividades diárias”, explicou o inspetor de qualidade Aldo Antônio Souza. manifestantes alegaram que o protesto não está bloqueando o ir e vir de ninguém e que o transporte de suprimentos necessários para hospitais não está comprometido. “Estamos realizando o protesto para o Brasil mudar para melhor. Não aguentamos pagar tão caro por tudo. Não estamos dificultando ninguém a se locomover nas estradas e produtos essenciais para hospitais estão sendo transportados normalmente. Não vamos arredar o pé daqui”, disse um caminhoneiro gaúcho, que estava no km 2 da BR-135.
Na noite de sexta-feira (25), dez caminhões transportando combustível, saíram do Porto do Itaqui escoltados pela Polícia Militar. Destes dez, seis foram para serviços essenciais, como transporte coletivo, viaturas da polícia e ambulâncias. Os outros quatro foram reabastecer postos de combustíveis.
A reportagem seguiu até o Porto do Itaqui e constatou que mais de dez caminhões-tanque responsáveis por transportar e distribuir os combustíveis para os postos da capital estavam estacionados.
Caminhoneiros continuam parados em diversos trechos da BR-135. A paralisação já perdura oito (contando com a segunda - dia da publicação) dias. Postos de combustíveis da Rodovia Federal estavam lotados de carretas de diversas partes do Brasil estacionadas, na manhã de ontem. Faixas com mensagens “Intervenção militar já” estavam expostas na parte traseira e nas laterais dos veículos.
Um grupo de caminhoneiros informou a O Estado que a paralisação vai continuar até que o preço do óleo diesel e de outros combustíveis seja reajustado para menor. Os manifestantes alegaram que o protesto não está bloqueando o ir e vir de ninguém e que o transporte de suprimentos necessários para hospitais não está comprometido. “Estamos realizando o protesto para o Brasil mudar para melhor. Não aguentamos pagar tão caro por tudo. Não estamos dificultando ninguém a se locomover nas estradas e produtos essenciais para hospitais estão sendo transportados normalmente. Não vamos arredar o pé daqui”, disse um caminhoneiro gaúcho, que estava no km 2 da BR-135.
O Maranhão registra mais de 15 trechos de Rodovia Federal bloqueados:
São Luís - kms 2, 5 e 6 da BR-135
Bacabeira - km 46 da BR-135
Caxias - kms 544, 535 e 550 da BR-316
Timon - km 610 da BR-316
Imperatriz - km 246 da BR-010
Cidelândia - km 299,5 da BR-010
Governador Edson Lobão - km 225 da BR-010
Açailândia - km 663 da BR-222
Estreito - km 131 da BR-010
Grajaú - km 413 da BR-226
Balsas - kms 396 e 406 da BR-230
São Domingos do Azeitão - km 216 da BR-230
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF) MA
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