Saúde

“Maior prejudicado é o povo”, diz Andrea sobre impasse entre SES e instituto

Saúde rompeu contrato com terceirizada Gerir,que cobra R$ 63 milhões por serviços prestados em três hospitais estaduais

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
(Carlos Macieira)

A deputada estadual Andrea Murad (PRP) comentou na sexta-feira, 25, nas redes sociais, o impasse entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Instituto Gerir, terceirizada que esta semana deixou de administrar três hospitais do estado, entre eles o Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira.

Para a parlamentar, a “guerra de acusações” entre ambas as parte só prejudica a população.

"A Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto Gerir estão em guerra de acusações, desde calote até graves denúncias sobre o funcionamento das unidades. Tudo que eu já havia denunciado foi confirmado hoje pelo Instituto Gerir. Primeiro, a estranha nota da Saúde acusando o Instituto Gerir de não cumprir com o contrato e não prestar contas devidamente. E mais estranho ainda é a secretaria produzir uma nota que mais parece vacina contra possíveis denúncias. Citando ‘chantagistas’, ‘ameaças’, ‘pressão ilegal’, algo incomum para uma nota oficial. E como esperado, o posicionamento do governo revoltou a direção do Gerir que também lançou NOTA rebatendo a secretaria e levantando vários questionamentos", escreveu a deputada.

O Instituto Gerir teve os três contratos rescindidos pelo Governo do Estado. Segundo a SES, os contratos foram suspensos porque a terceirizada teria se recusado a aderir a um plano de melhoria de prestação de contas.

A organização nega e diz que o que houve foi um calote de R$ 63 milhões por parte do governo, que rompeu a relação contratual após sucessivas cobranças.

À imprensa, a terceirizada encaminhou cópias de ofícios entregues na sede da Secretaria de Estado da Saúde cobrando mais de R$ 48 milhões da pasta.

“A Secretaria da Saúde descumpriu o contrato ao não pagar o Instituto Gerir. O calote é de R$ 63 milhões. Os valores são referentes às dívidas com o Instituto Gerir na administração dos 3 hospitais”, diz o Gerir.

Problemas - Andrea Murad vem denunciando os problemas de gestão das unidades desde que Flávio Dino assumiu o governo. E o Hospital Carlos Macieira tem sido um dos mais prejudicados com a péssima gestão comunista, muitos dos fatos foram confirmados pelo próprio Instituto Gerir em nota de contestação ao governo.

"E o mais grave, o Gerir relatou que 'em toda a saúde do Estado faltam remédios, leitos e servidores. Esse tipo de caso, infelizmente, tem se tornado cada vez mais constante', tudo que venho denunciando desde que Flávio Dino está no governo. E não adiantou a SES publicar uma segunda NOTA contestando o Gerir. Os problemas na rede imperam, sai instituto e entra instituto e nada melhora, o que nos leva a concluir que a gestão da SES é ineficiente. Agora, caberá a justiça decidir o impasse entre SES e a terceirizada, enquanto isso o povo continua sofrendo com o caos intensificado na rede estadual de saúde, promovido por um secretário, Carlos Lula, irresponsável, citado em vários escândalos na saúde e sem qualquer competência para fazer a gestão de uma área tão peculiar, delicada, grandiosa como a da saúde pública do estado", disse Andrea.

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