Hábitos de consumo

Pesquisa de Orçamento Familiar passará por mais de 2,6 mil domicílios no Maranhão

Objetivo do levantamento é obter informações sobre as condições de vida e hábitos de consumo das famílias brasileiras. Coleta de dados se estenderá até julho e os resultados devem ser divulgados no segundo semestre de 2019

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Agente de coleta do IBGE conversa com moradora na zona rural de Timon
Agente de coleta do IBGE conversa com moradora na zona rural de Timon (O segurado deverá acessar o Meu INSS ou ligar para o 135, em vez de agendar uma data para ser atendido)

SÃO LUÍS - Em campo desde junho do ano passado, a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) investigará, entre outras informações, as condições de vida e hábitos de consumo das famílias brasileiras. No Maranhão, mais de 2,6 mil domicílios em diversas cidades do estado devem ser visitados ao longo da pesquisa, cuja coleta de dados será finalizada no mês de julho.

A POF produz informações sobre a composição orçamentária doméstica, a partir da investigação dos hábitos de consumo, dos gastos e da distribuição dos rendimentos, segundo as características dos domicílios e das pessoas. Além disso, aborda também a percepção das condições de vida da população brasileira.

As informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares são obtidas diretamente nos domicílios selecionados, por meio de entrevistas junto aos seus moradores. A coleta acontece durante um período de nove dias consecutivos por domicílio com uma média de quatro visitas por parte do agente de coleta do IBGE.

Coleta

Ao todo serão 2.637 domicílios visitados no estado ao longo dos quatro trimestres em que se estender a pesquisa (669 domicílios no primeiro trimestre, 630 no segundo, 656 no terceiro e 682 no quarto). Em São Luís, capital do estado, serão 529 domicílios visitados (115 no primeiro trimestre, 118 no segundo e 148 no terceiro e quarto trimestre).

São sete questionários que devem ser respondidos pelos moradores das residências e um deles tratará especificamente sobre os hábitos de consumo alimentar da família residente naquele imóvel. Ao final da pesquisa, por exemplo, poderão ser observadas as diferenças regionais no que diz respeito aos produtos que mais são consumidos pela população em diferentes localidades do país. A previsão é que os resultados da pesquisa sejam divulgados no segundo semestre de 2019.

Implicações

Os resultados a serem divulgados pela pesquisa têm um grande potencial de uso. Permitem, por exemplo, subsidiar o estabelecimento de prioridades na área social. Além disso, eles também podem ser usados para apoiar o setor privado na identificação de oportunidades de investimentos.

As informações da POF embasam a definição de incentivos públicos e privados para a produção e comercialização de produtos e serviços diversos. Essa pesquisa é também uma fonte importante para a construção de indicadores sobre o estado nutricional da população, condições de vida e pobreza.

“A POF também fornece a cesta de produtos que é utilizada para medir a inflação e que tem alterações com o passar do tempo”, explicou Patrícia Borges e Souza, coordenadora estadual da pesquisa no Maranhão. Ela chamou atenção, ainda, para a importância de os moradores receberem os entrevistadores do IBGE e aceitarem participar da pesquisa. “Uma das nossas maiores dificuldades é essa: que os moradores aceitem participar da pesquisa e se envolvam ativamente no fornecimento de informações que são muito importantes para nossa sociedade”, disse.

Todos os entrevistadores do IBGE que aplicarão os questionários nas residências estarão identificados com um crachá em que constarão as suas informações pessoais. O sigilo das informações fornecidas é garantido por lei e faz parte dos princípios internacionais das estatísticas oficiais que norteiam todo o trabalho realizado pelo IBGE.

Legenda

“A POF também fornece a cesta de produtos que é utilizada para medir a inflação e que tem alterações com o passar do tempo”

Patrícia Borges e Souza

Coordenadora estadual da pesquisa no Maranhão

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