Foram registrados, em ação fiscal do Ministério do Trabalho, 1.692 aprendizes contratados em empresas no Maranhão, em 2017. Esse número, de acordo com o órgão, corresponde a 43% do total de aprendizes existentes no estado. Diante desse dado, houve um aumento na contratação desse tipo de mão-de-obra, já que há cinco anos esse número era apenas de 338.
De acordo com o Ministério do Trabalho, são formados, no Maranhão, aproximadamente 4 mil aprendizes por ano. Estão assim distribuídos: são 1.537 no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), 917 no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e 970 no Centro do Integração Empresa Escola (CIEE) e 120 no Serviço Nacional de Aprendizagem e Transporte (Senat). Os demais estão em escolas técnicas e outras entidades de formação profissional.
A ação fiscal passou por 20 municípios. São eles: São Luís, Aldeias Altas, Balsas, Campestre do Maranhão, Codó, Imperatriz, Paço do lumiar, São José de Ribamar, Timon, Igarapé do Meio, Raposa, Pindaré Mirim, Santa Inês, Bacabal, Açailândia, Barra do Corda, Grajaú, Bacabeira, Davinópolis e Timon. Além destes há a Aprendizagem Profissional à distância que abrange a maioria dos municípios onde não tem unidades físicas do Sistema ou de outra entidade.
Em 2017, foram alcançadas 594 empresas e até o final de 2018 pretende-se aumentar este número para 700. Com esta ação, espera-se aumentar ainda este ano o número total de aprendizes em mais 10%, conforme meta proposta pelo Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional e no Plano Nacional de Aprendizagem Profissional.
SAIBA MAIS
Os aprendizes são contratados de acordo com a Lei nº 10.097/00. Eles têm CTPS assinada, INSS, FGTS e direito ao vale-transporte. O curso tem obrigatoriamente uma parte teórica e uma parte prática na empresa. A duração dos curso varia conforme a complexidade, de 10 meses a dois anos. Pode ser de formação inicial, média ou técnica.
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