Insegurança

Frequentadores do Parque do Itapiracó querem melhorias

Mato crescido, luminárias quebradas e reduzido efetivo da polícia deixam usuários inseguros

Igor Linhares / O Estado

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

SÃO LUÍS - Consolidado como o maior centro de lazer do estado do Maranhão, com 322 hectares, o Parque Ambiental da Reserva do Itapiracó apresenta diversos problemas estruturais em seu interior, dificultando a vida de quem pratica atividades físicas no local.

Os problemas vão desde as redes dos campos de futebol e futevôlei, que estão rasgadas, até o avanço do mato pelas vias que servem para a prática de atividades da população, que procura o espaço para exercitarem o físico ao ar livre.

Com o período chuvoso, o mato tem crescido com rapidez, contribuindo negativamente para o aparecimento de animais pela faixa por onde circulam os visitantes. O ambiente se tornou um caos para a prática de exercícios, e, além dos animais que aparecem, os frequentadores ficam, também, com receio de o matagal servir de esconderijo para assaltantes.

A falta de iluminação no entorno do parque põe em risco a segurança dos usuários e moradores da localidade. Como a área é pouco movimentada durante a noite, a ocorrência de assaltos aumentou. Os moradores alegam que a insegurança no local persiste há muito tempo e que ficaram alarmados com a criminalidade, desde um estupro ocorrido há três anos.

Estupro

Em 2015, uma ocorrência de estupro foi registrada no Plantão Central do Cohatrac. No documento, a vítima relatou que caminhava na área urbanizada do parque, quan­do foi abordada por um homem, não identificado, que a arrastou para o matagal e a obrigou a manter relações sexuais. Após a violência, a polícia foi acionada e, apesar das buscas no local, não encontrou o suspeito.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informou, em nota, que realiza constantemente a manutenção e limpeza do local. Sobre a segurança, a Sema esclarece que o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) faz o policiamento 24 horas. A base funciona dentro da Área de Proteção Ambiental (APA). Além disso, a área possui uma ronda motorizada privada.

A Sema frisou ainda que mantém diálogo com a Prefeitura de São Luís, para a implantação de um Ecopon­to na unidade de conservação. Ações de educação ambiental já ocorrem e outras estão sendo planejadas para o melhor uso do espaço, de maneira consciente e sustentável. A portaria com as regras de uso da APA já está em vigor e pode ser encontrada no site da Sema.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.