Mesmo após a queda da jovem Beatriz Brissan Félix, de 18 anos, no dia 4 de março, há exatos dois meses, diversos trechos do calçadão da praia Ponta d’Areia, em São Luís, nas imediações do Hotel Brisamar, continuam com os parapeitos deteriorados e até mesmo sem as grades de proteção. Desde que ocorreu o incidente, quando a vítima despencou do parapeito danificado, caindo de uma altura de quatro metros e se chocando com pedras da praia, a área foi “interditada” para uma obra, mas não há operários na área.
Além dessa situação, que expõe ao perigo quem transita na área, o piso está desalinhado e necessita de manutenção urgente e a vegetação está volumosa. Nesse trecho, o qual necessita de uma intervenção célere, há placas informando sobre o perigo e apenas telas de nylon, tapando os locais, sem nenhum tipo de proteção eficaz.
“Cercaram a área para fazer um serviço, mas até agora nada. Nenhum resultado. Está tudo parado. Precisa de uma obra com urgência, porque está muito perigoso transitar aqui. Outro problema também é muito assalto na região”, relatou o taxista Benedito Raimundo de Oliveira, de 71 anos, que atua na região.
O acidente
Beatriz Brissan Félix caiu de uma altura aproximadamente de quatro metros, do calçadão da praia da Ponta d’Areia, em São Luís, no dia 4 de março. De acordo com informações do Batalhão de Turismo da Polícia Militar (BPTur), o acidente aconteceu após o parapeito quebrar e ela perder o equilíbrio.
A jovem recebeu os primeiros socorros pelos policiais militares e logo depois equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram os atendimentos médicos. Beatriz Brissan sofreu alguns ferimentos, pois caiu entre as pedras da praia, e foi encaminhada para o hospital.
Judicialização do caso
Devido aos danos, a vítima acionou advogados para encaminhar o caso à Justiça. “Vamos entrar com uma ação contra o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís para cobrar os danos estéticos e morais a Beatriz Brissan. Estamos analisando a circunstância do acidente e tentando entender porque os órgãos competentes não informam que ali é uma área de perigo. Uma perícia será realizada no local, em breve”, afirmou o advogado da vítima, Eduardo Noleto.
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