Tradição

Dança, comunicação e comunidade em exposição

Exposição “Farra de Caixas – Bambaê e Caroço”, em cartaz na Galeria Floriano Teixeira até o dia 1º de julho, revela pesquisa sobre um tipo de festas nos municípios de Penalva, Olinda Nova do Maranhão e São João Batista

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Mostra reúne 53  fotografias e dois vídeos
Mostra reúne 53 fotografias e dois vídeos (bambaê - exposição)

Para o povo afro-brasileiro, o simples ato de dançar e tocar tem o poder e a função de manter laços de afetividade e unidade entre membros de uma comunidade. Além disso, estabelece dinâmicas internas de comunicação social, essenciais para a manutenção de traços identitários. É o que pretende revelar a exposição “Farra de Caixas – Bambaê e Caroço”, em cartaz na Galeria Floriano Teixeira até o dia 1º de julho, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Rua do Sol).

Com fotografias de Edu Cordeiro e Carolina Libério, vídeos de Ramusyo Brasil e curadoria de Carolla Ramos e Ramusyo Brasil, a exposição é apresentada pelo Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (NUPPI). Trata-se do resultado de uma pesquisa feita nas festas de bambaê ocorridas nos municípios de Penalva, Olinda Nova do Maranhão e São João Batista, entre os anos de 2013 e 2018. O projeto foi financiado via Edital Rebax, da Rede de Pesquisadores da Baixada, que contempla diversas áreas do conhecimento.

Na exposição, são apresentadas 53 fotografias e 2 vídeos, os quais mostram o bambaê de caixa, uma dança de roda folclórica brasileira com acompanhamento de instrumentos de percussão. Geralmente, um ou dois casais bailam no centro da roda ao som das percussões. A dança apresenta coreografias complexas, com giros bruscos que exigem grande agilidade dos brincantes. Os integrantes da roda dançam com passos variados e rápidos. Os casais revezam, ora frente a frente, ora de costas.

O bambaê de caixa é muito presente nos municípios da Baixada Ocidental maranhense. Assim como ocorre no tambor de crioula, no bambaê há, obrigatoriamente, a umbigada ou punga. A pesquisa de “Farra de Caixas – Bambaê e Caroço” contou com a participação dos pesquisadores Bruno Soares Ferreira, Carlos Eduardo Cordeiro, Carolina Guerra Libério, Carollina Rodrigues Ramos, João Damasceno e Raimundo João Matos Costa Neto.

Serviço

O quê

Exposição “Farra de Caixas – Bambaê e Caroço”

Quando

Em andamento até o dia 1º de julho

Onde

Galeria Floriano Teixeira, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Rua do Sol)

Entrada franca

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