Encontro

Trump diz que Kim Jong-un tem que se livrar dos mísseis

Presidente americano afirmou ainda que o líder norte-coreano, que ele considera respeitável, quer encontrá-lo o mais breve possível; um encontro está sendo planejado para acontecer entre o fim de maio e começo de junho deste ano

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Presidente dos EUA, Donald Trump (d), recebeu o colega francês, Emmanuel Macron
Presidente dos EUA, Donald Trump (d), recebeu o colega francês, Emmanuel Macron ( Presidente dos EUA, Donald Trump (d), recebeu o colega francês, Emmanuel Macron)

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou ontem que o norte-coreano Kim Jong-un é um ‘líder muito respeitável’. A declaração foi dada a repórteres durante o encontro do americano com o chefe de estado francês, Emmanuel Macron, na Casa Branca, segundo a Reuters.

Trump afirmou ainda que o líder norte-coreano quer encontrá-lo o mais breve possível. O presidente americano planeja que esse encontro aconteça entre o fim de maio e junho.

Para o presidente americano, um acordo com a Coreia do Norte sobre política nuclear será muito bom para os Estados Unidos e também "para todo o mundo", de acordo com a France Presse.

Trump disse que não fez nenhuma concessão além de concordar em conversar com Kim Jong Un e declarou que gostaria de ver a "completa desnuclearização" da Coreia do Norte. Perguntado por repórteres o que isso significava, Trump respondeu:

"Significa que eles têm que se livrar dos seus mísseis. Muito simples. Seria fácil fazer um acordo simples e declarar vitória. Não quero fazer isso. Quero que eles se livrem dos mísseis".

Acordo com Irã

Macron é o 1º presidente homenageado com uma visita e jantar de Estado nos 15 meses em que Trump está na Casa Branca, e espera-se que os dois conversem sobre os planos americanos a respeito do acordo nuclear com o Irã, que ele criticou com firmeza nesta manhã.

"Todos conhecem a minha posição sobre o acordo com o Irã. É um acordo horrível. É um desastre. Nunca deveria ter sido feito. Eu culpo o Congresso. Eu culpo várias pessoas.", afirmou Trump.

E continuou: "Digo isto: Se o Irã nos ameaçar de qualquer maneira, pagará o preço como poucos países já pagaram".

Macron nos EUA

Os dois chefes de estado ainda devem a relação comercial entre EUA e União Europeia (UE) e a discutir a situação na Síria - país que foi alvo de um bombardeio conjunto dos dois países e do Reino Unido em 13 de março.

Trump agradeceu a Macron por sua "firme colaboração" na recente operação militar na Síria em resposta ao suposto ataque químico do governo de Damasco e afirmou que é o momento de serem "fortes" e estar "unidos".

Macron declarou que não há previsão para que a França encerre seus trabalhos na Síria e que o objetivo diplomático principal é "garantir que a população síria viva em paz".

"Presidente Macron, povo da França, dos EUA, agora é o momento de ter força. Portanto, sejamos fortes, estejamos unidos", afirmou Trump após receber formalmente na Casa Branca, junto à primeira-dama, Melania, o presidente da França e sua esposa, Brigitte.

"Junto com nossos amigos britânicos, EUA e França recentemente tomaram ações decisivas em resposta ao uso de armas químicas pelo regime sírio. Quero agradecer pessoalmente ao presidente Macron, às forças armadas francesas e ao povo francês por sua firme colaboração", agradeceu o líder americano.

Em 14 julho de 2017, dia em que a França comemora a Queda da Bastilha, Trump foi o convidado de honra de Macron para a para militar na Champs Élysées. A data coincidia com o centésimo aniversário do engajamento americano na Primeira Guerra Mundial.

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