Feira das Nações
Quem frequenta o Shopping da Ilha está embarcando em uma verdadeira viagem cultural por diversos países do mundo. É que lá está instalada a Feira Internacional Itinerante Nações & Artes.
O evento reúne itens de decoração, artesanato, vestuário e comidas típicas na Praça de Eventos, até 1º de maio.
Que for à feira, poderá conferir de perto o trabalho dos artesãos e conhecer o modo de vida, os costumes, as tradições e os produtos do Paquistão, Turquia, Indonésia, Índia, Peru, França, Chile, Marrocos e Japão.
A feira tem, também, estandes com itens típicos brasileiros, como os doces mineiros e vinhos do sul do Brasil.
Ao todo, são mais de 10 mil produtos e 15 expositores.

Cenários sem Lula
O PT bem que tentou, mas não conseguiu censurar a pesquisa Datafolha que mediu cenários sem o ex-presidente Lula, encarcerado na Polícia Federal desde a semana passada. É o primeiro levantamento realizado desde a prisão do petista.
Lula continua liderando as intenções de votos e, conforme o levantamento, 32% do eleitorado diz que votaria em candidato apontado por ele. Por outro lado, Fernando Haddad e Jaques Wagner (ambos PT) não empolgam e têm, respectivamente, 2% e 1% da preferência dos questionados.
Se Lula não for candidato, quem herda seus votos são, respectivamente, Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e, para a surpresa de alguns, Jair Bolsonaro (PSL).

Menos radical
O resultado da pesquisa sugere ainda que o radicalismo está em baixa após a prisão de Lula.
Nas respostas espontâneas, grupos extremos, tanto contrários como favoráveis ao ex-presidente, estão menores.
Em contrapartida o voto menos radical cresce.

Uma surpresa
O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, PSB, com apenas duas semanas de candidatura anunciada teve um excelente desempenho na pesquisa Datafolha.
Com seus 8%, fica atrás de Jair Bolsonaro, mas empata tecnicamente com Geraldo Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes.
Barbosa marcou para quinta-feira um encontro com a direção do PSB em Brasília.
Por outro lado, é pífio o desempenho de candidatos ligados ao governo federal na pesquisa presidencial.
Os peemedebistas Michel Temer e Henrique Meirelles e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fazem marola, viajam e falam dos resultados da economia, mas não empolgam.

Centenário
Tudo pronto para o lançamento, às 9h desta quarta-feira, no Plenário da OAB/MA, no Calhau, da programação do Centenário da Faculdade de Direito do Maranhão.
O presidente da Seccional Maranhense da OAB, Thiago Diaz, e o diretor-geral da Escola Superior de Advocacia do Maranhão (ESA), João Batista Ericeira, irão detalhar as atividades que serão realizadas
nos dias 25 a 28 de abril.
Criado em 28 de abril de 1918, o curso de Direito nasceu junto com a Faculdade de Direito do Maranhão, primeira escola isolada de nível superior do estado. Em 1966, a Faculdade de Direito foi
integrada à Universidade Federal do Maranhão. Uma das atividades comemorativas será a entrega da medalha Domingos Perdigão a 10 personalidades do Direito.

Lenço para Lula
Ao divulgar, ontem, um manifesto de sua candidatura à Presidência da República, a deputada Manuela D´Ávila (PC do B) aproveitou a presença de Luiara,
filha de Lula, para entregar-lhe um presente dado pela coordenadora das Mães da Praça de Maio, da Argentina, Hebe de Bonafini. Como só recebe visita de parentes, o ex-presidente ganhará
da filha um pañuelo, lenço usado pelas mães que perderam seus filhos durante a ditadura argentina.

TRIVIAL VARIADO

A Azul vai expandir sua frota de aviões com a aquisição das primeiras aeronaves da Boeing. Atualmente, a Azul tem
aviões das fabricantes Embraer, Airbus e ATR. O novo modelo escolhido foi o Boeing 737-400F. Serão dois aviões do modelo para serem utilizados como cargueiros dentro da Azul Cargo Express.

No assunto: além de atender a demanda da Azul Cargo Express, os dois Boeing 737-400F também poderão ser usados para prestar serviços aos Correios, já a partir
de agosto deste ano.

Encerrado o entra e sai da janela da troca de partidos, este é o tamanho das dez maiores bancadas na Câmara dos Deputados: PT, 67; MDB, 51; PP, 51; PSDB, 48; DEM, 43; PR, 41; PSD, 38; PSB, 26; PRB, 20; e PDT, 20 deputados.

Se a Lava-Jato acabar agora ou perder força, em pouco tempo
o discurso do golpe estará
fortalecido pela História.
A estilista Vanuza Araújo Alves está de volta a São Luís,
após uma semana em Colinas, acompanhando o tratamento médico de seu pais de 84 anos. Voltou entusiasmada com a boa recuperação dele.

O colunista e blogueiro Oton Lima está andando com o braço direito engessado, por conta de um acidente caseiro. Resultado: vai ter que passar por uma cirurgia, mas nada que o impeça de trabalhar. Ele é canhoto.

DE RELANCE

Adeus a Milos Forman
No mesmo histórico 30 de julho de 2007, há 11 anos, o mundo se despediu de dois dos maiores cineastas do século 20: o italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007) e o sueco Ingmar Bergman (1918- 2007). No último fim de semana, outros dois diretores que deixaram sua marca na história do cinema dividiram as homenagens dos cinéfilos: os gigantes Milos Forman, que morreu aos 86 anos, e Vittorio
Taviani, que tinha 88 anos.

Adeus a Milos Forman 2
Em meados dos anos 1970, Milos Forman fez história como o segundo diretor a vencer os “Big Five”, as cinco principais categorias do Oscar, por Um Estranho no Ninho (1975): melhor filme, direção, roteiro, ator e atriz. E é sobre ele
que quero falar hoje. Tal como Joseph Conrad, que nasceu polaco mas se tornou um dos maiores expoentes da literatura em língua inglesa, e no cronista de uma certa Inglaterra à beira do desaparecimento que poucos nativos conseguiram ser, também Milos Forman “adotou” o seu país adotivo. Nascido na Checoslováquia em 1932 mas naturalizado americano em 1977, o cineasta que morreu com 86 anos, foi, seguramente, um dos grandes cronistas das alegrias e das contradições
da América moderna.

Adeus a Milos Forman 3
Chegado à América, como muitos outros checos da sua geração, após a intervenção soviética que frustrou as expectativas suscitadas pela Primavera de Praga, no Verão de 1968, foi com singular rapidez que Forman se converteu num dos observadores mais finos do seu país adotivo, com uma série de filmes que projetavam o espírito subversivo da geração da Nova Hollywood da qual era contemporâneo.

Adeus a Milos Forman 4
Embora fosse um diretor muito querido e aclamado, Forman filmou pouco – apenas uma dúzia de longas-metragens em 40 anos, com Os Fantasmas de Goya (2006) como último título oficial. Em parte, isso resultou das ironias do destino: a Primavera de Praga e a invasão soviética de 1968 apanharam-no em Paris, em discussões para ir filmar nos EUA, onde Os Amores de Uma Loira (1965) e O Baile dos Bombeiros (1967) tinham sido indicados para o Oscar de melhor filme estrangeiro.

Adeus a Milos Forman 5
Apesar de ter sido nos EUA que obteve os seus maiores triunfos – cinco Oscares para Estranho no Ninho, filme emblemático do cinema americano dos anos 1970, e oito para Amadeus, adaptação da peça de Peter Shaffer sobre a rivalidade entre Mozart e Salieri –, pelo final da sua carreira Hollywood deixara de se interessar por ele. E, no entanto, Forman teve algumas das suas melhores críticas nos anos 1990 com dois filmes de estúdio que olhavam para a América de dentro: O Povo Contra Larry Flynt e Homem na Lua, retrato do controverso comediante americano dos anos 1970 Andy Kaufman, que deu a Jim Carrey o papel de uma vida.

Adeus a Milos Forman 6
Pelo menos duas vezes estive a alguns passos de Milos Forman. A primeira foi na Primavera de 1997, em Paris, quando ele foi lançar na Europa o filme O Povo Contra Larry Flynt. Discreto, Forman comandava uma mesa, ao lado da minha (dividida com Teresa e Fernando Sarney e Napoleão Sabóia), no L´Ami Louis, mais emblemático bistrô parisiense, com os atores Woody Harrelson (fez o papel do infame magnata da pornografia que se tornou o centro de uma batalha legal pela liberdade de expressão) e Edward Norton e a atriz e cantora Courtney Love (viúva do cantor Kurt Cobain,
líder do Nirvana). A outra foi em Portugal, quando o cineasta foi entronizado na Confraria dos Apreciadores do Vinho do Porto.

Para escrever na pedra:
“O que eu gosto na masturbação é que não se tem que dizer nada depois”. De Milos Forman (1932-2018)

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.