Tratamento

Corte britânica nega a pais de bebê em estado terminal direito de levá-lo a Roma

Alfie Evans, de 23 meses, está em estado semivegetativo que médicos consideram irreversível e justiça determinou que suporte à vida seja retirado pais insistem em tratamento; papa Francisco rezou por bebê no domingo,15

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

LONDRES - A Corte Britânica de Apelações se pronunciou ontem contra os pais de um bebê com uma doença terminal que buscavam permissão para levá-lo à Itália para tratamento médico que cortes inferiores bloquearam. As cortes inferiores determinaram a suspensão do suporte à vida.

Os pais de Alfie Evans, de 23 meses, estão envolvidos em uma prolongada luta legal com o Alder Hey Children’s Hospital sobre seu tratamento. Eles pediram à Corte de Apelações que revertesse determinações anteriores que bloqueavam tratamentos médicos adicionais a seu filho.

Em vez disso, a justiça manteve a conclusão de uma corte inferior de que transportar Alfie a um hospital em Roma seria errado e sem sentido.

Alguns manifestantes reunidos do lado de fora do hospital em Liverpool choraram com a notícia da decisão. Alguns gritavam “Salvem Alfie Evans!”

Alfie está em “estado semivegetativo” como resultado de uma condição neurológica degenerativa que os médicos não foram capazes de identificar definitivamente. Cortes inferiores determinaram que o suporte à vida do menino seja retirado.

O papa Francisco rezou no domingo por Alfie e outros que estão sofrendo de enfermidades sérias. Os comentários do papa marcaram o segundo caso em menos de um ano em que ele expressou sua visão sobre o tratamento de uma criança britânica em estado terminal.

Em julho do ano passado, Francisco falou sobre Charlie Gard, que morreu de uma rara doença genética após seus pais travarem uma longa batalha jurídica para obter tratamento para ele fora do Reino Unido.

Em apelação às determinações de cortes inferiores, os pais de Alfie, Tom Evans, de 21 anos, e Kate James, de 20, argumentaram que o filho apresentou melhora nas últimas semanas. Mas os médicos disseram que seu cérebro sofreu danos permanentes e sua condição é irreversível.

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