Carteira assinada

Sine responde só por 2,2% das admissões no estado

Boletim divulgado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) coloca o Maranhão em 23º lugar na intermediação de mão de obra para o mercado formal pelo Sistema Nacional de Emprego

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
(emprego)

As contratações de trabalhadores realizadas por intermediação do Sistema Nacional de Emprego (Sine) no Maranhão, no último trimestre de 2017, representaram apenas 2,2% das admissões registradas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de acordo com boletim do Observatório do Trabalho da Secretaria de Políticas Públicas do Ministério do Trabalho.
Com esse desempenho revelado pelo boletim, divulgado no final de março pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o Maranhão ficou em 23º lugar na intermediação de mão de obra pelo Sine no Brasil, à frente somente do Espírito Santo (2,1%), Distrito Federal (2,1%), Rio de Janeiro (1,3%) e Rio Grande do Norte (1,3%).
A média nacional entre o total de colocados pelo Sine e o número de admitidos no mercado de trabalho formal foi de 5,3%, e 10 estados ficaram acima desse índice. Destaque para Alagoas, onde a intermediação de mão de obra pelo Sistema representou 27,6% do total no último trimestre de 2017.
“O estudo constatou que o grande responsável por esse ótimo desempenho de Alagoas foi a intermediação de mão de obra no setor de fabricação de açúcar, que respondeu por 10,6 mil das 11,6 mil colocações no período”, explica o presidente do Codefat, Leonardo Arantes. O Ceará, com 17,5%, e o Paraná, com 14,2%, também tiveram desempenhos diferenciados no trimestre.
Segundo Codefat, do total de admissões intermediadas pelo Sine em 2017, 12,7% foram de trabalhadores requerentes do Seguro Desemprego. Em 2016, esse percentual foi de 12,1%. “São números que mostram a importante contribuição do Sine para a dinâmica do mercado de trabalho no Brasil”, diz o ministro do Trabalho, Helton Yomura.

Perfil dos trabalhadores
Quanto ao perfil dos trabalhadores, há diferenças entre requerentes do Seguro Desemprego e os que buscaram o Sine diretamente à procura de vaga. Dos requerentes do benefício, 56,1% eram homens, principalmente nas faixas etárias de 18 a 24 anos (27,2%) e 30 a 39 anos (26,8%), a maioria com ensino médio completo (50,8%). Já entre não requerentes, predomina o sexo feminino (54,2%), na faixa etária de 18 a 24 (52,7%), com ensino médio completo (41,8%). “Nesse cenário, destaca-se a procura de emprego no Sine especialmente pelos mais jovens”, salienta Arantes.
O relatório também aponta que a maioria das vagas de emprego oferecidas pelo Sine no quarto trimestre de 2017 era no setor de serviços (47,6%), seguido pelo comércio (23,5%) e indústria (19,7%). As principais ocupações das vagas oferecidas foram de Alimentador de Linha de Produção, Vendedor de Comércio Varejista e Faxineiro.

Mais

Política de Emprego

O documento do Observatório do Trabalho vai auxiliar no monitoramento, avaliação e tomada de decisão dos gestores em relação a políticas públicas e ações do Sine. “É uma publicação estratégica para a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego, o Codefat, órgãos e entidades executoras dessas políticas, porque apresenta informações e pesquisas que vão subsidiar o gerenciamento e a implementação das políticas públicas de emprego, trabalho e renda”, diz o presidente do Conselho.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.