Música

Pabllo Vittar fala sobre preconceito em clipe de “Indestrutível”

Música relata memória dolorosa da adolescência da artista maranhense, período que foi cercado pela homofobia, ódio, discriminação e intolerância

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Pabllo Vittar fala de dor e preconceito em  música
Pabllo Vittar fala de dor e preconceito em música (pabllo vittar)

Éum sucesso o sexto e último videoclipe da canção “Indestrutível”, do disco “Vai Passar Mal” (2017), lançado pela cantora maranhense Pabllo Vittar. O clipe é ambientado em uma memória dolorosa de adolescência cercada pela homofobia, ódio, discriminação e intolerância.
A primeira cena é mesclada com a informação, em fundo preto, que diz: “73% dos jovens LGBTs sofrem bullying nas escolas”. Ponto central do clipe, a dor causada pelo preconceito foi a conexão principal para ligar tudo o que Pabllo viveu à história de todas as pessoas que se identificam com esses primeiros resquícios de agressão, que geralmente acontecem na escola, na adolescência.
A partir daí a narrativa caminha para a violência física, que se sobrepõe a voz de Pabllo, que canta “Eu sei que tudo vai ficar bem e as minhas lágrimas vão secar”, enquanto surge a imagem da artista que, em uma sala repleta por espelhos, traz a força da voz que representa milhares de jovens ao clamar: “Se recebo dor, te devolvo amor”.
Com direção de cena e produção de Bruno Ilogti, responsável por clipes como “Sua Cara” (Major Lazer Feat Anitta e Pabllo Vittar) e “Double Dutchess”, de Fergie, o clipe, todo em P&B, traz a narrativa ao pé do ouvido, de forma mais próxima e íntima, em planos fechados, ascendendo à superação conforme Pabllo se transforma em uma diva em cima do palco.
O garoto, que pode ter sido a artista quando jovem, aparece na plateia de seu show, agora triunfante, com sua imagem reconstruída e preparado para seguir em frente, com um discurso leve e sensível sobre superação que Pabllo declama ao final. A identificação com a mensagem é clara – e extremamente essencial: “Está na hora de transformar o preconceito em respeito!”.
O projeto conta também com o apoio da Coca-Cola Brasil. A empresa colocou suas duas maiores marcas - Coca-Cola e Fanta - para combater o preconceito e reforçar seu compromisso com a diversidade e com uma sociedade mais plural.
“Essa Coca é Fanta sempre foi uma expressão usada de forma pejorativa. E nosso papel é ajudar na conscientização dos brasileiros mostrando o impacto que essas ofensas têm na vida de uma pessoa. Por isso nos juntamos a Pabllo nesse projeto para transformar o preconceito em respeito, celebrando a liberdade”, afirma Conrado Tourinho, gerente sênior de comunicação e marketing integrado da Coca-Cola Brasil.

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