Terminal Marítimo

Ponta da Madeira é o líder em movimentação de cargas entre portos

Terminal da Vale movimentou 169,8 milhões de toneladas em 2017, das quais somente de minério de ferro foram 168,4 milhões de toneladas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Navio Cape Asia, do tipo Capesize, em uma de suas atracações no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira.
Navio Cape Asia, do tipo Capesize, em uma de suas atracações no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. (ponta da madeira)

SÃO LUÍS - Entre os portos privados no Brasil, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), em São Luís, de propriedade da Vale, liderou a movimentação de cargas em 2017, alcançando o volume de 169,8 milhões de toneladas, um aumento de 14,2% em relação a 2016. Os dados são Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Só minério de ferro, principal carga movimentada pelo porto da Vale, ou seja, 168,4 milhões de toneladas, e que teve crescimento de 14,2%, respondeu por 99,1% da movimentação total de Ponta da Madeira no ano passado.

Em relação a todos os portos privados, que juntos movimentaram 349,4 milhões de toneladas em minério de ferro, Ponta da Madeira participou com 42,6%. Em comparação aos portos públicos, que embarcaram apenas 46 milhões de toneladas, o terminal da Vale movimentou qua­se quatro vezes mais.

Em segundo lugar, em movimentação de minério de ferro, foi Tubarão (ES), com 102,2 milhões de toneladas, seguido de Itaguaí (RJ), 45,9 milhões de toneladas; Ilha Guaíba (RJ), 43,5 milhões de toneladas; e Porto do Açu (RJ), 16,2 milhões de toneladas. Os principais destinos do minério de ferro são China (61%), Malásia (7%), Japão (6%), Holanda (5%), Coreia do Sul (3%), Omã (2%) e outros (16%).

Soja e milho

Segundo a Antaq, das 124,8 milhões de toneladas de soja e milho movimentadas em 2017 pelo setor portuário brasileiro, 51,2 milhões de toneladas passaram pelo Arco Norte – formado pelos portos do Itaqui (MA), Terminal da Hermasa (AM) e Santarém, Barcarena e Vila do Conde (PA).

A movimentação desses dois produtos por essa área do país cresceu 80% no ano passado em relação a 2016. Dentre as instalações presentes no Arco Norte, o diretor-geral da ANTAQ, Adalberto Tokarski, destacou o Porto de Itaqui (MA), que movimentou (soja e milho) oito milhões de toneladas.

Em seguida, aparece o Terminal da Hermasa, localizado em Itacoatiara (AM). A instalação movimentou 7,8 milhões de toneladas. Na terceira posição, figura o Porto de Santarém (PA), que movimentou 7,4 milhões de toneladas em soja e milho.

No entanto, levando-se em con­ta todas as instalações portuárias, Santos (SP) foi o porto que mais movimentou soja e milho: 26,6 milhões de toneladas. Em segundo, está Paranaguá (PR), com 15 milhões de toneladas. E Itaqui aparece na terceira posição. “Das cinco instalações portuárias que mais movimentaram soja e milho, quatro são portos públicos”, apontou Tokarski, referindo-se ao perfil de carga movimentada nos terminais privados (mais minério) e nos portos públicos (mais produtos agrícolas e contêineres).

Ainda analisando a movimentação de soja e milho, percebe-se, conforme os dados da Antaq, que a movimentação nas instalações localizadas no Arco Norte vem crescendo. Em 2017, foram 51,2 milhões de toneladas; em 2016, um leve recuo, com 28,5 milhões de toneladas, pois em 2015, foram 30 milhões de toneladas; em 2014, 19,4 milhões de toneladas; e em 2013, 17,7 milhões de toneladas movimentadas.

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