O que Dino disse...

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

A expressão acima tem reticências porque precisa ser completada com outra: “...e não fez”. E basta fazer um balanço dos últimos quatro anos para se perceber que o exercício falastrão do governador comunista não foi além do que realmente era em 2014: falácia.
E quem melhor definiu essa característica foi o ex-secretário de Planejamento do Maranhão, Fábio Gondim, em suas redes sociais, numa resposta ao também ex-secretário Joaquim Haickel, que queria reforçar a memória com mais uma das promessas do comunista, a de que seus auxiliares não seriam candidatos.
“Disse isso, disse que não usaria aviões e helicópteros, disse que reduziria a despesa em propaganda...”, frisou Gondim, para complementar: “Não tem muito compromisso com a verdade”.
E essa falta de compromisso do atual ocupante do Palácio dos Leões com a verdade dos fatos, a verdade histórica e a administrativa viraram uma característica intrínseca do seu governo, que entra agora na fase final.
Diante de tantas promessas não cumpridas, frases que se perderam no ar e verdades que não se concretizaram, Dino é hoje, quatro anos depois de chegar como a mudança do Maranhão, aquilo que Joaquim Haickel definiu a Gondim: “Um mero contador de lorotas”.

Tiros na democracia
O ex-presidente José Sarney externou ontem indignação diante do atentado contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Paraná.
- Este atentado ofende o processo democrático brasileiro e não condiz com o país que esperamos - declarou à Coluna.
Sarney qualificou o episódio - em que ônibus da caravana foram alvos de tiros - não só como um ato de violência injustificável quanto um desrespeito à Justiça brasileira.

Outros caminhos
Uma série de articulações políticas em Brasília leva a entender que ainda não está de todo definido o caminho eleitoral de legendas como PP, PR e PRB no Maranhão.
Tudo está vinculado ao caminho que o presidente Michel Temer (MDB) tomar, já que essas legendas, todas, ocupam cargos no ministério.
Vozes autorizadas de Brasília garantem que não se descarta hoje, sequer, troca de direção nas comissões provisórias destes partidos.

Nos bastidores
Quem se movimenta intensamente em Brasília é o ex-governador José Reinaldo Tavares (ainda sem partido).
Ele tem articulado com uma série de legendas, mostrando a lideranças nacionais a importância de um palanque vinculado à eleição presidencial.
E trabalha para tirar do palanque de Flávio Dino pelo menos uma trinca de legendas que o comunista já dá como certas em sua coligação.

Jogada errada
Os aliados petistas do deputado federal Waldir Maranhão que inventaram uma tentativa de filiação dele ao PT agora reclamam de supostos “ataques comunistas”.
Como sabem que Maranhão não terá o aval da direção do partido para se filiar, tentam criar uma situação para que o deputado saia atirando da base do governo.
O problema é que, mesmo esnobado por Flávio Dino e aliado há mais de um ano, Maranhão não demonstra a menor vocação para o rompimento. E vai aceitar tudo calado.

Fracasso
Coube a um grupo de petistas da corrente “Construindo um Novo Brasil” a invenção da filiação de Waldir Maranhão ao PT.
O problema é que essa corrente não tem mais credibilidade nem no governo, nem na oposição maranhense.
O cálculo da escolha de aliados pelo deputado também transformou em suicida a sua “operação PT”.

Crime eleitoral
O PRP, do ex-secretário Ricardo Murad, pretende representar também contra o DEM e contra o governo Flávio Dino por mais um crime eleitoral.
No entendimento do partido, ao abrir a Secretaria de Saúde para empresas e indicados dos dirigentes do DEM, o governo caracterizou a compra de apoio partidário.
Em outras palavras: o crime eleitoral está claro e cristalino.

DE OLHO
R$ 2,1 milhões É quanto faturou a DIO-Diagnósticos em pouco mais de um ano em São Luís; a empresa pertence aos controladores do DEM no Maranhão.

E MAIS

• Hoje controlado pelos irmãos deputados Verde - Cleber e Júnior - o PRB pode ter seu comando maranhense mudado até as convenções de junho.

• As empresas vinculadas aos dirigentes do DEM no Maranhão receberam pelo menos R$ 20 milhões do governo Flávio Dino após declarar apoio ao governador.

• A Justiça Federal deve decidir na próxima semana sobre o pedido para que os envolvidos na quadrilha de contrabando permaneçam presos até o julgamento.

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