PARIS - O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy será julgado por acusações de que teria usado sua influência para obter acesso a detalhes vazados de um inquérito sobre supostas irregularidades em sua campanha eleitoral de 2007, segundo o jornal francês "Le Monde" de ontem.
O caso foi iniciado depois que investigadores usaram grampos telefônicos para investigar alegações separadas de que o líder líbio Muammar Kadhafi teria financiado a campanha de Sarkozy e começaram a suspeitar de que o ex-presidente estava acompanhando um outro caso através de uma rede de informantes. O advogado de Sarkozy não estava disponível de imediato para comentar.
O ex-presidente francês foi detido e liberado no último dia 20 para ser interrogado sobre a suspeita de ter recebido secretamente 50 milhões de euros da Líbia, na época governada pelo ditador Muammar Khadafi, para financiar a campanha que o levou à presidência da França.
As acusações surgiram em 2012 após a publicação de um documento pelo site Mediapart, que indicava que o regime líbio havia aprovado um pagamento para apoiar a campanha de Sarkozy. Por conta desses documentos, o ex-secretário-geral do Palácio do Eliseu Claude Guéant já é investigado por falsificação de documentos e fraude fiscal.
"Eu nunca traí a confiança do povo francês", disse Sarkozy, ao se defender das acusações em uma entrevista à TV francesa TF1.
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