Editorial

Coleta seletiva

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

À medida que as discussões sobre sustentabilidade, coleta seletiva e reciclagem avançam no país os municípios se vêem diante do desafio e, sobretudo da necessidade de implantar políticas efetivas nestes setores. Mas no Brasil os números ainda são pouco animadores, pois a maioria das prefeituras ainda encaminha os resíduos sólidos urbanos para lixões a céu aberto e apenas 7% das cidades têm políticas efetivas de coleta seletiva.

Aos poucos São Luís caminha na gestão de resíduos sólidos – uma das primeiras medidas foi o fechamento do Aterro da Ribeira em 2015 - e hoje garante à população o acesso à coleta seletiva. Com 10 Ecopontos em pleno funcionamento - sendo o primeiro implantado em 2016 - a Prefeitura beneficia diretamente mais de 90 bairros e 30% da população com esse serviço e para continuar na implementação dessa política já foram garantidos a entrega de mais 10 Ecopontos até o fim do ano, além de dois galpões de triagem de materiais reciclagem para as cooperativas de catadores que atuam em São Luís.

Com os novos Ecopontos o número de bairros e moradores atendidos será ampliado. Com isso um volume maior de resíduos recicláveis será encaminhado para as cooperativas que terão maior capacidade operacional já que terão os galpões para trabalhar. Assim elas poderão encaminhar uma quantidade maior de materiais para a reciclagem, aumentando a renda mensal dos seus cooperados. Desta forma São Luís avança na coleta seletiva, reciclagem dos resíduos sólidos urbanos, desenvolvimento sustentável e no incentivo à economia circular.

Essas medidas estão sendo possíveis porque atualmente São Luís tem uma gestão da limpeza urbana com a implementação de políticas e serviços no setor que estão permitindo destacar a capital maranhense entre as cidades mais avançadas na gestão de resíduos sólidos no país.

Para se ter uma ideia, desde 2015 São Luís destina 100% dos resíduos sólidos urbanos coletados pelo serviço de limpeza para um aterro sanitário que atende a todas as exigências do Ministério do Meio Ambiente e da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Já Brasília, capital federal, começou a operar com aterro sanitário apenas em janeiro deste ano e encaminha para o local apenas 30% do que coleta. O restante continua seguindo para um lixão a céu aberto, prejudicando o meio ambiente.

Por meio dessas e outras ações, nos últimos anos São Luís saiu do grupo de cidades em que a coleta seletiva e a reciclagem estão apenas no papel (ou nem isso) para se tornar uma capital onde a população tem melhorias na saúde pública, paisagismo urbano, melhoria da qualidade ambiental e inclusão social, a partir de políticas efetivas de limpeza urbana, com a garantia de que este é um caminho sem volta e no qual a capital maranhense não pode retroceder.

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