A pré-candidata à Presidência pela Rede Sustentabilidade, Marina Silva, disse na sexta-feira, 23, que "lei tem que ser aplicada independentemente de quem é o julgado" e voltou a defender a manutenção da prisão após a segunda instância.
"Não é uma questão de: 'é o Lula'. É uma questão de é a lei. A lei tem que ser aplicada independentemente de quem é o julgado, não se pode ter uma lei que é removida em função de quem está sendo julgado", disse a ex-ministra do Meio Ambiente de Lula.
A declaração foi feita depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) adiar em quase duas semanas o julgamento do habeas corpus do ex-presidente. A Corte garantiu efeito suspensivo para um possível pedido de prisão do petista até o próximo dia 4, data da próxima sessão do STF.
"Eu vou esperar o dia 4 para saber o que vai acontecer", disse Marina, quando questionada se acha que o Judiciário poderia estar envolvido no processo de "estancar a sangria" com outros partidos, como ela própria diz. "Não tem lei específica para ninguém. A lei da ficha limpa é para todos", concluiu.
A pré-candidata disputaria um segundo turno com o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) em um eventual cenário sem Lula nas urnas, de acordo com pesquisa eleitoral CNT/MDA deste mês.
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