Violência

Justiça dos EUA propõe proibição de dispositivo que faz fuzil dar rajada contínua

Proibição dos "bump stocks" foi recomendada pelo presidente Donald Trump após tiroteio em escola na Flórida, onde ex-aluno matou 17 pessoas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

ESTADOS UNIDOS - O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na sexta-feira,23, que está propondo a proibição de dispositivos como os "bump stocks", que permitem que fuzis semiautomáticos deem rajadas contínuas, funcionando de maneira semelhante aos automáticos.

"Depois do ataque sem sentindo em Las Vegas, essa proposta é um passo crítico em nosso esforço para reduzir a ameaça de violência armada que está de acordo com a Constituição e com as leis aprovadas no Congresso", diz um comunicado do Secretário de Justiça, Jeff Sessions. A lei proposta ficará disponível para consulta pública, acrescentou.

A proibição dos "bump stocks" foi recomendada pelo presidente Donald Trump em fevereiro, após o tiroteio em uma escola em Parkland, na Flórida, onde um ex-aluno matou 17 pessoas usando um fuzil semiautomático.

Os "bump stocks" podem ser facilmente adquiridos no país. O atirador que matou 58 pessoas no massacre de Las Vegas, Stephen Paddock, tinha 12 desses equipamentos na suíte de onde fuzilou a multidão que assistia a um festival de música country em outubro do ano passado.

A proibição desses dispositivos foi defendida pelo maior grupo de apoio às armas de fogo nos EUA, a poderosa National Rifle Association (NRA). O grupo tradicionalmente resiste a qualquer iniciativa para tornar mais duras as leis de armas.

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