Quem mora na Rua B, no Jardim Atlântico, no Olho d’água, convive diariamente com o mau cheiro proveniente de um esgoto exposto, que tem causado incômodo e revolta, visto que muitas vezes a água suja entra nas casas.

“O odor de fezes que sai daqui me faz muito mal, principalmente quando tenho de fazer as refeições. Fica impossível comer
quando está saindo essa água suja”, reclamou a aposentada Maria Beatriz.

A idosa, que sofre com o acumulo de água de esgoto na porta de sua casa, contou que já pensa em vender a casa. “Já coloquei minha casa à venda, por não aguentar mais essa situação. Praticamente todos os dias é esse cenário na minha porta.
O odor é tão forte que me tranco no quarto”, destacou a aposentada.

Segundo moradores, diversas reivindicações já foram feitas à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), porém sem sucesso. Os moradores relatam que há quase 15 dias agentes da Caema passaram pelo local para vistoriar e analisar o problema, mas nada foi feito, deixando mais problemas no local.

Um buraco foi aberto pela Caema para tentar solucionar o problema. Após a tentativa, os agentes deixaram a via parcialmente danificada. Na tentativa de amenizar o problema, os moradores resolveram colocar restos de entulho, o que não adiantou muito, porque depois das chuvas dos últimos dias, grande parte foi levado.

Procurada por O Estado, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou, em nota, que o serviço já foi executado no local e o problema corrigido, ainda na semana passada. No entanto, diante da nova reclamação dos moradores, a companhia encaminhará uma equipe para verificar se houve alguma anormalidade após a execução dos trabalhos.

SAIBA MAIS

A cerca de 10 metros do esgoto, mais um problema é enfrentado pelos pedestres e moradores. Outro, a céu aberto, traz risco para quem passa pelo local, principalmente por estar localizado em uma calçada.
O buraco se abriu na calçada, deixando os canos do esgoto e a água suja. Para tentar solucionar o problema, uma tampa de conserto foi colocada em cima do buraco, mas sem nenhum suporte, correndo risco de sair a qualquer momento, um perigo aos pedestres, que, ao tentar passar pela calçada, pisam na tampa improvisada.

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