Julgamento

Justiça condena autor de homicídio no Zé Bombom

Paulo Guterres Serra vai cumprir 16 anos e 6 meses pelo assassinato de uma mulher, em 2011

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

SÃO LUÍS - O Poder Judiciário informou ontem que Paulo Guterres Serra, o Maninho, de 31 anos, acusado de criar um clima de pânico no Morro do Zé Bombom, área do Coroadinho, foi condenado a 16 anos e 6 meses de cadeia. Esse criminoso era acusado de ter assassinado a tiros a mãe de um dos líderes de uma facção criminosa, Maria das Dores Costa Mota, e baleado moradores e incendiado, ainda, residências nessa localidade, em companhia de outros “faccionados”, no dia 9 de outubro de 2011.

Paulo Guterres foi julgado pelo 1º Tribunal do Júri de São Luís, na quarta-feira, 14, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau. A sessão de julgamento foi presidida pela juíza Vanessa Clemetino, e contou com a presença do promotor de Justiça, Gilberto Câmara França Júnior; e do defensor público Bernardo Laurindo Santos Filho.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, esse crime ocorreu devido a rixa entre facções criminosas em busca do comando da comercialização de droga nessa região. No dia 16 de setembro de 2011, dois integrantes de uma das facções atiraram em um membro do grupo rival, nas imediações do bairro. Nesse mesmo dia, Hugo Roberto Ribeiro Franco, o Olhão, teria roubado um celular e tentado tomar uma moto de um integrante da facção rival.

No dia 9 de outubro de 2011, Hugo Roberto, o Olhão, foi até a residência de uma dessas pessoas pedir drogas, momento em que houve uma discussão e ele foi morto com um tiro no peito. Os parceiros de Olhão, revoltados e armados, subiram até o Morro do Zé Bombom para vingar a sua morte. Eles atiraram em direção à casa de Maria das Dores Costa Mota, mãe de dois membros de uma facção rival, e uma das balas atingiu a cabeça da mulher, que morreu no hospital do bairro. O tiro foi efetuado por Paulo Guterres Serra.

O grupo ainda atirou contra outros moradores dessa localidade e tentou incendiar a casa onde estava ocorrendo o velório de Maria das Dores. Como vingança, o outro grupo, no dia 10 de outubro 2011, incendiou a casa de uma mulher, que seria mãe do líder da facção responsável pela morte de Maria das Dores.

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