Eneva

Eneva investiu R$ 176 mi em dois novos campos

Investimento possibilitou a entrada em produção dos campos de Gavião Caboclo e Gavião Azul, que passaram a integrar o Complexo Parnaíba

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

A Eneva investiu R$ 314,3 milhões em 2017, aumento de 86,4% na comparação com 2016. Desse total, R$ 176,8 milhões foram para o desenvolvimento e entrada em produção dos campos de Gavião Caboclo e Gavião Azul, a um custo de desenvolvimento de R$ 0,03/m3. Os campos passaram a integrar o sistema produtor do Complexo Parnaíba em novembro.

Também foram destaques no ano a participação da Eneva na 14ª Rodada de Licitações da ANP, com a compra de cinco blocos na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, e a aquisição do campo de Azulão, no Amazonas, da Petrobras, por US$ 54,5 milhões. A companhia deu início, ainda, a campanha sísmica nos blocos adquiridos na 13ª Rodada.

No último trimestre do ano os investimentos somaram R$ 104 milhões, com destaque para a conclusão do desenvolvimento dos campos de Gavião Caboclo e Gavião Azul e a perfuração de poços exploratórios nos PADs de Angical e Araguaína, que somaram R$ 77,3 milhões.

Na área de geração, os destaques do trimestre foram os investimentos em programas de eficiência para aumentar a disponibilidade operacional de Itaqui e a aquisição de estoque de peças sobressalentes para atividades de manutenção nas usinas do Complexo Parnaíba, no município de Santo Antonio dos Lopes, que somaram R$ 23,9 milhões.

Destaques operacionais

A Eneva teve geração líquida total de 4,05 mil GWh no quarto trimestre de 2017, aumento de 37% na comparação com os últimos três meses de 2016, resultante de maior despacho médio no período. No Complexo Parnaíba, no Maranhão, foram gerados 2,76 mil GWh. No ano, o despacho médio do Complexo foi de 61,5%, com geração líquida de 6,5 mil GWh.

A usina de Itaqui, em São Luís, gerou 683 GWh no quarto trimestre. A disponibilidade da usina no trimestre foi de 99%, superando, pelo terceiro trimestre consecutivo, a disponibilidade requerida em seus Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs). No mesmo período, Pecém II, no Ceará, gerou 608 GWh, com despacho médio de 97%. A disponibilidade de Pecém II no trimestre foi de 86%, afetada por manutenções corretivas na planta ao longo do trimestre.

Na área de óleo e gás, a Eneva produziu 0,7 bilhão de m³ de gás natural no quarto trimestre, atendendo ao despacho das termelétricas do Complexo Parnaíba. No ano de 2017, a produção de gás natural do complexo totalizou 1,6 bilhão de m³.

Mais

Lucro líquido

A Eneva encerrou o ano de 2017 com lucro líquido de R$ 146 milhões, o melhor resultado da companhia para o período. No quarto trimestre o lucro líquido somou R$ 107,5 milhões, frente a prejuízo de R$ 1,4 milhões em igual período de 2016. O bom desempenho da Eneva é reflexo de rígida disciplina financeira, com foco na alocação correta de capital, redução de custos e melhora operacional dos ativos.

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