São Luís teve o registro de 66 casos de dengue este ano, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Quantidade, segundo o órgão, inferior ao número de casos notificados no mesmo período do ano passado. Segundo dados da Semus, durante o todo o ano de 2017 foram registrados mais de mil casos de dengue na capital.
Embora o número atual seja considerado baixo, há preocupação com os locais que podem se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Um dos locais que chama maior atenção é o prédio que, no passado, abrigou uma fábrica, no bairro Madre Deus, e onde atualmente funciona uma associação de catadores de resíduos.
Muito lixo pode ser encontrado no local e, logo após as chuvas, acumulavam água, a exemplo de depósitos, bacias, baldes e outros recipientes.
A catadora Benedita da Cruz alegou que a situação raramente fica assim. “A gente sempre tira a água de todos esses potes e baldes que estão com água aí. Não queremos é perder nosso trabalho”, disse.
Cuidados
A Prefeitura de São Luís está reforçando o trabalho preventivo de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti com visitas diárias a feiras e mercados, terrenos baldios e residências da capital. A iniciativa, que é executada pela Semus, tem como objetivo intensificar o monitoramento diário, durante o período chuvoso, para eliminação de criadouros do inseto nos pontos suscetíveis à infestação e realizar abordagens educativas para orientar a população sobre as formas de prevenção visando à redução das doenças transmitidas pelo inseto, como dengue, febre chikungunya e zika vírus.
Este ano já foram vistoriados cerca de 300 mil imóveis, entre estabelecimentos e domicílios. No ano passado, o trabalho de prevenção alcançou a marca de aproximadamente um milhão de visitas a imóveis, nos seis ciclos de trabalho de combate ao inseto. "Esse é um trabalho que realizamos o ano inteiro, mas que intensificamos próximo e durante o período de chuva com visitas a imóveis, ferros-velhos e borracharias. O objetivo da ação é identificar possíveis criadouros", disse o secretário da Semus, Lula Fylho.
Saiba Mais
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