NOVA YORK - Vários estudantes saíram das salas de aula, ontem, nos Estados Unidos, em uma manifestação por maior rigor no comércio de armas no país. Os alunos se juntam a um movimento liderado por sobreviventes de um ataque contra uma escola na Flórida, que deixou 17 mortos no mês passado.
O #ENOUGH National School Walkout (Basta! Greve nacional das escolas, em tradução livre) começou às 10h da manhã (11h em Brasília) e durou 17 minutos, em uma referência ao número de vítimas do ataque contra a Marjory Stoneman Douglas High School, na Flórida.
Alguns estudantes, no entanto, começaram os protestos mais cedo. Na Escola Secundária Fiorello H. LaGuardia, em Nova York, uma multidão de alunos caminhou pelas ruas de Manhattan, muitos deles vestindo roupas alaranjadas, a cor do movimento pelo controle de armas.
"Pensamentos e orações não são suficientes", dizia uma placa, fazendo referência às mensagens emitidas por muitos parlamentares após tiroteios em massa no país.
Em Parkland, os estudantes ocuparam lentamente o campo de futebol da Stoneman Douglas.
As caminhadas fazem parte de um movimento crescente e cada vez mais popular que surgiu depois do ataque de Parkland. Alguns sobreviventes do ataque foram a Washington para pressionar legisladores estaduais e federais e se encontraram com Donald Trump para pedir novas restrições á posse de armas, um direito protegido pela Segunda Emenda da Constituição dos EUA.
"Se nossos políticos eleitos não assumirem a responsabilidade por sua inatividade, de ambos os lados, vamos tirá-los de seus cargos", garantiu David Hogg, um aluno da Stoneman Douglas, em entrevista à emissora MSNBC.
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