Abastecimento

Depois de novo rompimento, Italuís passa por manutenção

Adutora passou por reparo e já está bombeando água desde as 4h de terça-feira, 13; mas somente 48 horas depois de voltar a funcionar o abastecimento estará totalmente normalizado; 60% dos bairros foram prejudicados pela falta d’água

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Reparo na adutora foi feito, mas abastecimento ainda não está normalizado
Reparo na adutora foi feito, mas abastecimento ainda não está normalizado (adutora)

A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) realizou às pressas uma nova manutenção na adutora do Sistema Italuís, responsável pelo abastecimento de água em São Luís, após um rompimento ocorrido na tarde de segunda-feira, 12, que deixou 60% dos bairros da capital sem água.

Segundo nota enviada pelo ór­gão, o reparo na adutora foi concluído na madrugada de ontem, 13, tendo seu bombeamento iniciado às 4h. A nota afirma, ain­da, que a partir das 12h o abastecimento começaria a ser re­gularizado progressivamente, e em até 48 horas estaria completo.

A Caema foi novamente procurada por O Estado para saber quais os motivos do rompimento, mas não respondeu às solicitações.

Este foi o primeiro rompimen­to oficial da estrutura de abastecimento de água de São Luís em 2018. No dia 9 de dezembro do ano passado, o trecho que serviria de interligação entre a adutora antiga e a nova se rompeu em Periz de Baixo (no Km 59 da BR-135). Com isso, a entrega da estrutura nova, cujas obras foram iniciadas em 2012, atrasou mais uma vez.
A entrega da tubulação do Italuís foi adiada pelo menos sete vezes, de 2015 a 2017. Na maioria dos casos, o governo vinculou a mudança de data a “reparos que deveriam ser feitos no projeto inicial”.

Nova adutora
Os serviços da nova adutora foram orçados, de acordo com a Caema, em R$124.039.306,66. Segundo especialistas, ela necessita ser entregue de forma urgente, já que o tempo de vida útil da antiga expirou há pelo menos 10 anos. De acor­do com a Caema, o Sistema Produtor do Italuís entrará em operação com incremento de até 30% no volume de água destinado à capital maranhense.

O rompimento da nova adutora em dezembro causou o desabastecimento de residências da cida­de por uma semana. A população precisou recorrer a outras fontes de abastecimento, como carros-pipa. Na ocasião, empresas que atuam no fornecimen­to de água elevaram os preços do serviço.

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