De olho na Ponte

Mudou a chave novamente

Agora, o Sampaio Corrêa enfrenta a Ponte Preta (SP), nesta quinta-feira (15), às 19h15, no Castelão, pela partida de volta da Copa do Brasil, com a possibilidade de passar para a quarta fase; basta vencer por qualquer placar

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Francisco Diá muda a chave e se concentra na partida contra a Ponte Preta
Francisco Diá muda a chave e se concentra na partida contra a Ponte Preta (diá h)

O Sampaio Corrêa vira a chave novamente e enfrenta a Ponte Preta (SP), nesta quinta-feira (15), às 19h15, no Estádio Castelão, pela partida de volta da Copa do Brasil, com a possibilidade de alcançar um feito inédito na história do clube: passar para a quarta fase. Como no jogo de ida, os times empataram por 0 x 0, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), quem vencer agora avança. Em caso de nova igualdade, a decisão da vaga será definida nos pênaltis. Nunca um time maranhense conseguiu essa façanha.

Pensando exclusivamente na Ponte Preta, o Sampaio Corrêa iniciou os treinamentos na tarde de ontem, no CT do Parque José Carlos Macieira. A equipe terá de se recuperar após o jogo na Copa do Nordeste, contra o Ceará, que terminou com derrota boliviana fora de casa por 2 x 1.
O técnico do Sampaio, Francisco Diá, destaca a importância do jogo diante da Ponte Preta. “Temos agora que focar totalmente neste jogo contra a Ponte Preta. Sabemos que é muito importante para a gente, sob todos os aspectos, inclusive financeiramente, para o clube ter uma boa temporada. Além disso, podemos marcar a história do clube com uma vaga inédita. Vamos nos preparar para isso”, avaliou.

Se passar para a quarta fase, o Sampaio receberá da CBF como premiação R$ 1,8 milhão, que ajudará bastante nas finanças do clube, que não conta com um patrocinador máster.
O treinador ainda não iniciou os treinos táticos da equipe, mas existe a expectativa de mudanças no setor ofensivo. Além disso, o Sampaio articula negociações e pode aparecer com novidades na partida.
Para o confronto contra a Macaca, o Tricolor não poderá contar com o goleiro Andrey e o lateral-direito Junio Rocha.
A CBF já confirmou o quarteto de arbitragem para a partida Sampaio x Ponte Preta. O árbitro será Elmo Alves Resende Cunha. Os assistentes, Cristhian Passos Sorence e Hugo Savio Xavier Correa. Todos de Goiás. Quarto árbitro: o maranhense Ranilton Oliveira de Sousa.

Ponte Preta

Foi sofrido, mas a Ponte Preta conseguiu escapar do rebaixamento no Campeonato Paulista A2, com o empate diante da Ferroviária, pelo placar por 0 x 0, no Estádio Moisés Lucarelli, pela última rodada da primeira fase do estadual. Agora, o elenco da Macaca foca em conquistar mais um objetivo e por isso “muda a chave” para a Copa do Brasil, já que o time alvinegro enfrentará o Sampaio Corrêa na quinta-feira, pelo jogo de volta da terceira fase, em mais uma decisão.
A última partida da Ponte Preta no Campeonato Paulista mostrou poucas novidades diante de tudo o que já havia sido apresentado. Sem Eduardo Baptista e com João Brigatti, o time novamente foi aguerrido e sofreu pouco na defesa. Esse é o lado bom. O ruim é que o rendimento do ataque seguiu igual.

Chama atenção - negativamen­te - como a Macaca tem dificuldade de transformar uma jogada ofensiva em gol. Mesmo quando Felippe Cardoso apareceu livre dentro da área. Foi assim na primeira oportunidade - ele chutou em cima do goleiro. Na seguinte, a finalização saiu direto pela linha de fundo.
Falta a esse time da Ponte a capacidade de encontrar espaços na defesa adversária. Falta também, e aí é culpa da média de idade, uma maturidade suficiente para não se deixar abater no andamento da partida. É nítido que, quando a bola não entra, a equipe entra em parafuso e passa a atuar pior do que o normal.
São essas as características principais que precisam ser atacadas pelo departamento de futebol pontepretano, se quiser algo além de participar da Série B. Em um futebol cada vez mais nivelado, em que todos estudam todos, quem não tem a mínima capacidade de fazer gol fica muito para trás. Nem uma defesa sólida é capaz de resolver.
No Campeonato Paulista, a Ponte Preta fez uma campanha pífia, somando 12 pontos em 12 jogos. Terminou em terceiro lugar no grupo B e por pouco não foi rebaixada. Em 12 partidas, a Macaca venceu apenas dois jogos, empatou seis e perdeu quatro. O saldo de gols terminou negativo, com -2, porque marcou seis gols e sofreu oito.
A campanha da Ponte Preta só foi superior à do Linense com 10 pontos e so Santo André com oito pontos, ambos rebaixados para a A2 do Paulista. l

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