Operação

Ministério da Agricultura esclarece medidas da operação Carne Fraca

Em nota, o Ministério apresentou detalhes em relação à terceira fase da Operação Carne Fraca.

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Após operação, foram adotadas algumas ações pelo ministério.
Após operação, foram adotadas algumas ações pelo ministério. (TEMER CARNE FRACA )

BRASIL - O Ministério da Agricultura divulgou, nessa quarta-feira (7) uma nota de esclarecimento na qual apresenta detalhes das medidas que estão sendo tomadas em relação à terceira fase da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na segunda-feira, 5.

Conforme a nota, essa etapa, chamada Trapaça, "foi focada exclusivamente nos indícios de irregularidade na emissão de resultados de análises, oriundos de três laboratórios credenciados, para fins de respaldo à certificação sanitária, em três abatedouros registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal".

O ministério, por meio da Instrução Normativa SDA (Secretaria da Defesa Agropecuária) nº 20, de 21 de outubro de 2016, estabeleceu o controle e o monitoramento de Salmonella SPP. nos estabelecimentos avícolas comerciais de frangos e perus de corte, nos estabelecimentos de abate de frangos, galinhas, perus de corte e reprodução, registrados no Serviço de Inspeção Federal, com objetivo de reduzir a prevalência do patógeno, estabelecendo nível adequado de proteção ao consumidor nacional e internacional.

Em caso de não atendimento ao previsto na IN nº 20/2016, são adotadas ações fiscais, dentre elas a autuação do estabelecimento e a expedição da produção somente após a realização de ensaio laboratorial de pesquisa de Salmonella spp. em laboratórios credenciados.

Em se tratando de carne de aves, Salmonella Enteritidis, Salmonella Typhimurium ou salmonelas monofásicas, são consideradas de maior importância à saúde pública. Caso sejam identificadas essas salmonelas, a produção é destinada ao tratamento térmico, antes da comercialização, garantindo assim sua eliminação.

O estabelecimento, por sua vez, deve identificar a causa da violação (identificação da presença do patógeno), revisar os programas de autocontrole, adotar medidas corretivas e preventivas com o objetivo de restabelecer a conformidade em relação a esse agente, tanto no abatedouro quanto nas granjas avícolas.

Nesse contexto, é avaliado o atendimento a requisitos específicos de mercados. A cada certificação sanitária são avaliados os documentos de suporte, que são mantidos em arquivo, possibilitando a rastreabilidade.

Em seguida à operação, foram adotadas as seguintes ações pelo ministério: Intensificação do controle oficial de salmonela em carcaças de frangos e perus, nos 15 abatedouros de aves pertencentes ao grupo BRF, conforme a IN (Instrução Normativa) nº 20/2016; e restrição total, no âmbito do Serviço de Inspeção Federal, dos resultados de análises emitidos pelos laboratórios credenciados implicados, para fins de respaldo à certificação sanitária, até que sejam concluídas as investigações.

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