Contrabando

Tenente-coronel acusado de fazer parte de quadrilha de contrabando presta depoimento em São Luís

Antônio Eriverton Nunes de Araújo, que foi preso em Belém, chegou à capital e foi direto para a sede da SECCOR

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32
Antônio Eriverton chegou em São Luís sob forte escolta policial
Antônio Eriverton chegou em São Luís sob forte escolta policial (CORONEL DEPOIMENTO )

SÃO LUÍS – O tenente-coronel Antônio Eriverton Nunes de Araújo, 49 anos, ex-comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar, acusado de integrar organização criminosa especializada em contrabando, chegou em São Luís no início da tarde desta quarta-feira (7) para prestar depoimento para a polícia. Antônio Eriverton, que foi preso na terça-feira (6), quando fazia um curso de aprimoramento em Belém, disse que é inocente e que vai provar que não tem nenhum tipo de ligação com o bando. Após prestar depoimento na sede da Superintendência de Combate a Corrupção (SECCOR) e ele seguirá para o Instituto Médico Legal (IML) e depois para ficará preso no presídio militar, o Manelão.

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Antônio Eriverton Nunes de Araújo, que foi preso para cumprimemto a um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Luís, comandava o batalhão policial (zona rural de São Luís) que cobria a região onde os criminosos mantinham sítios com as cargas contrabadenadas. Segundo a polícia, ele foi citado em depoimentos das pessoas que já haviam sido presas. Ele assumiu o comando do 21º Batalhão no dia 8 de junho do ano passado e tinha como subcomandante, o major Luciano Fábio Rangel, que está preso desde o dia 22 de fevereiro, acusado também de fazer parte dessa quadrilha.

Entenda o caso

No dia 21 do mês passado, a polícia foi informada de que chegaria uma grande quantidade de contrabando a São Luís procedente do Suriname. O produto chegaria pelo mar e o barco atracaria em um porto clandestino, no povoado Arraial, no Quebra Pote. Foram montadas várias barreiras na localidade e a polícia acabou encontrando o sítio que servia de base para a organização.

No local foram presos Rogério Sousa Garcia, o ex-subcomandante do 21º Batalhão da Polícia Militar, major Luciano Fábio; o sargento Joaquim Pereira de Carvalho Filho, soldado Fernando Paiva Moraes Júnior; José Carlos Gonçalves; Éder Carvalho Pereira; Edmilson Silva Macedo e Rodrigo Santana Mendes. Inclusive, no último dia 26, o juiz Ronaldo Maciel converteu a prisão em flagrante em preventiva desses envolvidos na organização criminosa. Mais de 10 policiais militares já foram presos nesta operação.

O delegado Thiago Bardal, ex-superintendente estadual de Investigações Criminais (Seic), que também é acusado de participar da quadrilha de contrabando, segue preso na delegacia da Cidade Operária.

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