Suspensão do concurso da UFMA gera transtornos para candidatos
Certame, que tem o objetivo de preencher 15 vagas para docentes, está invalidado por causa de uma ação judicial do MPF, a pedido da Apruma, que está em desacordo com alguns pontos do edital
O Sindicato das Universidades Federais do Maranhão (Sindufma) defende que a suspensão do edital do concurso para a carreira de docente do ensino superior da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) trará prejuízos para os candidatos e ao planejamento acadêmico da instituição universitária. A suspensão aconteceu por causa de uma ação judicial impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF), a pedido da Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), que está em desacordo com alguns pontos do edital. A UFMA deve entrar com recursos nos próximos dias contra a medida, mas ainda não foi divulgado quando isso acontecerá.
De acordo com Arkley Marques Bandeira, presidente do Sindufma, Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Maranhão, a representação da Apruma e Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão, não só afeta a credibilidade da instituição UFMA, como também aos candidatos do processo seletivo e ao planejamento acadêmico.
“Em vez de judicializar a situação, a Apruma deveria debater sobre o documento no âmbito interno, para chegarmos em um consenso do que deveria ser alterado ou não no edital, que é um modelo utilizado há um tempo e nunca houve problemas.
Seria uma atitude mais válida, até porque a UFMA pode ser alvo de mais processos, já que muitos candidatos, que vieram, até mesmo de outros estados, podem se sentirem lesados pela suspensão do certame. Esse impasse também vai gerar atrasos nas nomeações dos docentes e, consequentemente, prejuízos ao planejamento acadêmico de cursos que aguardavam a chegada dos professores”, explicou Bandeira.
O Sindufma divulgou uma nota à imprensa em relação a suspensão do concurso público para a carreira de docente do ensino superior da UFMA. “O Sindufma, ciente do seu compromisso com os docentes e em defesa de uma UFMA autônoma e democrática, considera que judicializar questões que poderiam ser debatidas e encaminhadas em instâncias internas da Universidade sempre será o caminho mais longo e desgastante. Ademais, recorrer à justiça torna-se medida extrema quando o diálogo é interrompido e a mediação de conflito se faz necessária por agentes externos. A suspensão de um concurso público impacta a sociedade em diferentes escalas e causa insegurança jurídica e a desconfiança dos cidadãos”, diz a nota.
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