Olhos vidrados na telinha e muita alegria. Foi assim a sexta-feira, 2, de 300 crianças de instituições de São Luís, entre elas algumas do Hospital Universitário (HU-UFMA) - que atualmente realizam hemodiálise -; do Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Jaracati e do Instituto Iziane Castro, do bairro da Liberdade, para assistir ao filme “O Touro Ferdinando”.

A participação da criançada se deu por meio de um projeto desenvolvido pelo São Luís Shopping, em parceria com o Cinepólis. O projeto, conhecido como “Vamos todos a Cinepólis”, busca oferecer para as crianças de instituições a oportunidade de terem um contato com a arte por meio dos filmes, conforme destacou o gerente do Cinépolis, Krisney Rafael.

O projeto, realizado há três anos nos cinemas de todo o Brasil, promoveu no ano passado cerca de três encontros com crianças, tendo como objetivo este ano atender um número maior ainda em quatro eventos ou mais. “O Cinepólis acredita que essas ações para a garotada são incentivo para a arte, como também um passo para despertar a criatividade de pessoas tão jovens e com a cabeça em desenvolvimento”, destacou o gerente de Marketing do São Luís Shopping, Igor Quartin.

Para completar a diversão, a galerinha ganhou pipoca e refrigerante. A ex-jogadora de basquete, Iziane Castro, do instituto que leva o seu nome, destacou a importância de projeto para as novas gerações. “Quando vejo essa molecada aqui, me sinto extremamente feliz, porque lembro da minha infância, quando não tinha as mesmas oportunidades. Poder fazê-los ter oportunidades e momentos como este é mais do que gratificante. É tão simples, mas, para as crianças, proporciona uma alegria enorme”, disse.

Quem ficou muito feliz com a visita ao cinema foi Jadson Portela, de 10 anos. “Estou muito contente em estar aqui com meus amigos. Não vejo a hora de começar o filme e nos divertirmos”, disse.

Os organizadores que convivem com as crianças do Instituto Isiane Castro também destacaram sua satisfação. “É uma oportunidade única para as crianças terem essa chance, até porque muitos nunca foram a um cinema por não terem condições financeiras”, disse Raimunda Claude, integrante do Instituto Iziane Castro.

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