Túmulo de Jesus

Israel suspende medidas que causaram fechamento da Igreja do Santo Sepulcro

Líderes religiosos protestavam contra decisão da prefeitura de Jerusalém de obrigá-los a pagar impostos sobre propriedades que não sejam locais de culto, ou educação religiosa, mas que tenham atividades que gerem receita

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

JERUSALÉM - Israel suspendeu ontem as medidas fiscais que levaram ao fechamento, por parte dos líderes religiosos, da Igreja do Santo Sepulcro, onde, segundo a tradição cristã, estaria o túmulo de Jesus Cristo.

A assessoria do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou, em um comunicado, a suspensão dessas medidas tributárias.

No domingo,25, os chefes das igrejas greco-ortodoxa, armênia e católica, que compartilham a guarda do local, adotaram a decisão excepcional de fechar as portas desse monumento construído, segundo a tradição cristã, no lugar da crucificação e onde fica o túmulo de Cristo.

Os líderes religiosos protestavam contra uma decisão anunciada há algumas semanas pela prefeitura israelense de Jerusalém de obrigá-los a pagar impostos sobre suas propriedades que não sejam locais de culto, ou de educação religiosa, mas que tenham atividades comerciais que geram receita.

Também protestavam contra uma projeto de lei israelense, o qual - alegam - atacaria seus direitos de propriedade em Jerusalém.

Os líderes cristãos consideram que o projeto compromete seu trabalho diário e alegam que esses bens servem para sua obra social.

Há três dias, milhares de peregrinos e de turistas de todo o mundo encontraram fechados os pesados portões de madeira do Santo Sepulcro. Foram muito raros os fechamentos anteriores no último quarto de século - e por tempo limitado.

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