Estado Maior

Verdade revelada

Atualizada em 11/10/2022 às 12h32

A situação fiscal do Governo Flávio Dino não é boa como alardeiam os comunistas. Informações comparativas do Valor Econômico e corroboradas na análise do jornalista Carlos Alberto Sardenberg, na edição da noite de terça-feira, 20, do Jornal da Globo, mostram, como denunciou o deputado Adriano Sarney, na Assembleia, que a gestão comunista apresentou déficit primário de R$ 1,1 bilhão em 2017, o que representa uma baixa de 311% em relação a 2016 (positivo em R$ 533 milhões).
A análise do Carlos Alberto Sardenberg, com comentários da apresentadora do Jornal da Globo, Renata Loprete, é feita com base em gráfico, no qual são destacados os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Mato Grosso.
O gráfico, que tem como fonte o Valor Econômico, mostra que o déficit primário do Maranhão corresponde a R$ 1,1 bilhão. Na denúncia que fez na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado Adriano Sarney disse que “são dados da Secretaria do Tesouro Nacional e das Secretarias de Fazenda estaduais, que contradizem a propaganda do governo comunista e revelam que o Maranhão está quebrado”.
De acordo com o deputado, os dados apresentados em reportagem publicada no início desta semana refletem a situação de todos os estados brasileiros. Neste contexto, o Maranhão apresenta o pior desempenho do país, ficando atrás de estados como Acre, Alagoas, Piauí, Pará e Tocantins.
Nos gastos com pessoal, a despesa em relação à receita no estado passou de 38,98% em 2016 para 42,39% em 2017. Na contramão da sanha da gestão dinista em aumentar impostos, o governo de Santa Catarina aumentou a arrecadação em torno de 5% em termos reais no ano passado, contra 2016, sem a elevar a carga tributária.
São Paulo também deu exemplo ao governo maranhense de não deterioração nos indicadores fiscais. O superávit primário subiu de R$ 1,56 bilhão em 2016 para R$ 5,35 bilhões no ano passado. Em igual período os investimentos cresceram de R$ 8,37 bilhões para R$ 10,73 bilhões. Já a despesa de pessoal recuou de 46,4% para 43,4% da receita corrente líquida.

Efeito comunista
A cada vez que se divulgam números oficiais sobre o Maranhão, caem por terra todos os discursos de mudança do governo Flávio Dino.
Esses dados só confirmam uma sentença: o comunismo quebrou as finanças do Maranhão em apenas três anos.
Bastou sentar no poder em 2015, 2016 e 2017 para que Dino e sua turma levassem o estado a um rombo de mais de R$ 1 bilhão.

Falência
Dino não atingiu apenas as finanças do Maranhão; o estado está deteriorado em áreas fundamentais.
O sistema de Saúde está enfermo e as estradas esburacadas, algumas sequer sem traçado aparente.
E as manifestações de funcionários públicos, quase diárias, mostram que o aparelhamento comunista ajudou na situação deficitária.

Nem pagando
Por mais que banque uma empresa com cerca de R$ 10 milhões anuais para plantar histórias positivas sobre seu governo, Flávio Dino não consegue convencer a mídia nacional.
Vez por outra, órgãos de imprensa imunes aos mimos da empresa acabam por revelar dados desconcertantes do comunista maranhense.
É o caso, por exemplo, do jornal Valor Econômico, que revelou o rombo de R$ 1,1 bilhão nos gastos em 2017.

Ludibriando
Flávio Dino tentou ludibriar ao explicar que a informação sobre o déficit de R$ 1,1 bilhão não leva em conta os recursos da repatriação, que engordaram os cofres do estado em 2017.
Há dois problemas na explicação: o primeiro é que os dados revelados pelo Valor Econômico foram repassados pela própria Secretaria de Planejamento.
O segundo é que os recursos da repatriação foram apurados em 2016 e não em 2017.

Petistas
A demissão do diretor Ricardo Ferro da Caema pode ter sido engolida pelo presidente do PT, Augusto Lobato, mas gerou crise entre os petistas.
As principais lideranças do partido querem um posicionamento mais enérgico da legenda em relação à formação de alianças para as eleições de outubro.
Há até os que já defendem composição com outros dos principais candidatos já apresentados.

DE OLHO
R$ 568 milhões

foi o valor que o Maranhão teve direito nos recursos repatriados do exterior, em 2016.

Buzar
O deputado Fábio Braga fez uma forte homenagem ao pesquisador Benedito Buzar, em discurso na Assembleia Legislativa.
Ele destacou a trajetória do atual presidente da Academia Maranhense de Letras e ressaltou sua importância intelectual para o Maranhão.
Braga lembrou também que participou, sábado passado, em Itapecuru-Mirim, das festas em homenagem aos 80 anos de Buzar, que é colunista de O Estado.


E MAIS

• Um cidadão de São José de Ribamar decidiu representar contra o prefeito Luis Fernando Silva, pedindo ao Ministério Público que investigue o apoio da gestão à Acadêmicos de Tatuapé.

• O presidente da Câmara Municipal, Astro de Ogum, decidiu abrir as baterias contra o seu vice, Osmar Júnior, que vinha conspirando contra a sua gestão.

• O deputado federal Rubens Pereira Júnior tem se apresentado a aliados no interior já como “provável candidato a vice de Flávio Dino”.

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