SÃO LUÍS - O aplicativo Uber completa nesta quarta-feira (21) um ano em atividade em São Luís. Nesse tempo, conquistou muitos usuários na capital e provocou polêmica com taxistas.
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Os responsáveis pelo serviço não têm do que reclamar. “Hoje, fazemos parte da vida de milhares de maranhenses que encontram na Uber uma opção confiável e acessível de mobilidade e uma importante fonte de geração de renda. Ao todo, mais de 240 mil ludovicenses utilizaram Uber nos últimos três meses. Ou seja, 1 a cada 4 moradores da capital utilizaram o serviço pelo menos uma vez nos últimos 90 dias”, comemora o gerente geral da Uber no Nordeste, Michele Biggi.
Ele também contabiliza avanços alcançados no serviço. “Ao longo desse tempo, disponibilizamos na capital categorias diferenciadas, como o UberSELECT e UberX VIP, e expandimos nossa atuação para a área metropolitana de São Luís e para o interior do Maranhão, começando a operar em Imperatriz no último mês de novembro”, observa ele, afirmando que, no momento, não há planos de instalação em outras cidades no estado.
Legalização
Sobre a regulamentação do serviço, Michele Biggi destaca que os motoristas parceiros da Uber prestam o serviço de transporte individual privado de passageiros, respaldo na Constituição Federal e é previsto em lei federal (Política Nacional de Mobilidade Urbana - PNMU Lei Federal 12.587/2012).
“Estamos sempre à disposição do poder público para discutir regulações positivas para as cidades em que atuamos. Isso aconteceu em todos os lugares onde já existem regulações no Brasil, como São Paulo, São José dos Campos, Brasília, Vitória, etc, e é o que queremos que aconteça em São Luís: um diálogo em busca de soluções para a cidade”, complementa.
Biggi também revela que a expectativa é que o Projeto de Lei 01/2017, de autoria do vereador Paulo Victor, regulamentando o serviço, seja aprovado na Câmara Municipal (leia mais). Afirmando que o texto está “de acordo com as propostas regulatórias mais modernas debatidas no país”, ele critica as emendas propostas.
“Entre os pontos negativos dessas emendas, estão a proibição de motoristas com carros de placas de cidades vizinhas de trabalharem em São Luís, impedindo que, por exemplo, pessoas de São José de Ribamar dirijam e gerem renda na capital; e a implantação de um processo burocrático de cadastro e vistoria que, na prática, inviabiliza o carro alugado, dificulta o cadastro de motoristas, prejudicando a renda e mobilidade de muitas pessoas em São Luís, com resultados práticos semelhante a um alvará de táxi. Para todos os pontos, estamos à disposição para encontrar alternativas junto ao poder público sem prejuízo para a população”, argumentou.
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