Em guerra!

Guerra Civil: presidente do Moto Club se afasta após crise

Célio Sérgio anunciou seu afastamento do cargo por 30 dias, na manhã de ontem (20), na sede administrativa do clube, no Centro de São Luís

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
Célio Sérgio, presidente do Moto, admitiu momento ruim do clube
Célio Sérgio, presidente do Moto, admitiu momento ruim do clube (CELIO SERGIO MOTO )

SÃO LUÍS - Alegando a existência de uma “Guerra Civil” no clube, o presidente do Moto, Célio Sérgio, anunciou seu afastamento do cargo por 30 dias, na manhã de ontem (20), na sede administrativa do clube, no Centro de São Luís. Com a ausência do dirigente, o Papão do Norte será administrado pelo vice-presidente, Natanael Jr., de forma interina.

Célio Sérgio disse que se afastou da presidência por causa de desentendimentos entre torcedores e dirigentes. “É uma solução que estamos buscando para acabar com essa Guerra Civil no Moto. Chamo de guerra pelo fato de ter um confronto entre torcedores e dirigentes. Ninguém está preocupado se o Moto está no G-4, invicto e brigando pelo título. Então é muita confusão e o estádio vazio. Assim, resolvi me licenciar, porque se os problemas for comigo eu deixo o clube. Não tenho pretensões políticas. Se houver uma pessoa com condições de dirigir o Moto entrego o cargo na hora”, desabafou.

O dirigente licenciado voltou a afirmar que o clube sofre uma profunda crise financeira, mas tem recursos para receber em breve. “O Moto tem para receber mais de R$ 400 mil de dois projetos, que já foram liberados pelo Governo do Estado. Quando o dinheiro sair vamos pagar todo mundo. Estamos nesse momento sendo ajudados por conselheiros e colaboradores. E, mesmo assim, os jogadores estão do nosso lado, porque sabem que vão receber”, destacou.

Célio Sérgio também afirmou que não existe uma debanda no clube, por causa da saída de três jogadores. “Na verdade só saíram dois jogadores: um porque recebeu uma proposta do exterior, poderia prender o atleta por contrato, mas não seria justo fazer isso com ele, e o outro alegou problemas familiares. O outro atleta nem chegou a assinar contrato, porque teve problemas com o empresário dele. O grupo está unido e correspondendo dentro de campo”, comentou.

De acordo com o dirigente licenciado, o Moto vai se classificar par a próxima fase do Campeonato Maranhense. “O torcedor pode ter certeza que vamos nos classificar e seremos campeões invictos do Campeonato Maranhense, mas para isso é preciso união de todos os motenses: dirigentes e torcedores. Contra o Santa Quitéria (próximo jogo do clube em casa), queremos no mínimo 20 mil pessoas no Castelão”, comentou.

Novo comando

Ao falar como presidente interino Natanael Jr., destacou que não existe divergências entre ele e Célio Sérgio. “Não existe uma briga ou crise comigo e o presidente. Temos apenas opiniões diferentes quanto as questões jurídicas e nosso relacionamento com a federação. Esperamos passar por essas dificuldades com mais apoio da torcida”, declarou.

Os dirigentes informaram ainda que os salários ainda atrasados devem ser atualizados até março considerando todos os recursos previstos. Ao todo, o Moto espera receber cerca de R$ 400 mil, sendo o patrocínio do Estadual, um projeto por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e ainda valores referentes a transações com atletas que iniciaram a carreira no clube e rendem ainda.

Independente da mudança na direção do clube, o time segue sua programação de treinos e trabalhou na manhã desta terça na academia e pela tarde realizou uma atividade no CT Pereira dos Santos.

O treinador Marcinho terá a semana de treinos para definir o time titular para o jogo contra o Bacabal, que será às 15h45 de sábado (24), no estádio Correão.

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