Perigo

Casas em áreas de risco no Itaqui-Bacanga são interditadas após chuvas

Além de interditar imóveis no Piancó, Vila Embratel e Dom Luís, a Defesa Civil fez vistoria na Vila Lobão e Residencial João Alberto, Anil e Isabel Cafeteira

Natália Reis / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
No Piancó, na área Itaqui-Bacanga, situação é perigosa nas proximidades de casas que ficam nas encostas
No Piancó, na área Itaqui-Bacanga, situação é perigosa nas proximidades de casas que ficam nas encostas (Piancó)

As fortes chuvas que têm atingido São Luís trouxeram muita preocupação e perigo para aqueles que moram nas áreas de risco, principalmente próximos aos barrancos. Essas pessoas correm o risco de ver sua casa desabar a qualquer momento.
Nos bairros Dom Luís, Vila Embratel e Piancó, na área Itaqui-Bacanga, quatro casas foram interditadas nos últimos dias, obrigando as famílias a saírem de suas residências, por causa do perigo de deslizamento de terra a qualquer hora.

As residências foram interditadas pela Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), por meio da Defesa Civil, que esteve vistoriando também os bairros Vila Lobão e Residencial João Alberto, para acompanhar a situação dos imóveis e avaliar os impactos no período chuvoso nos locais onde há possibilidade de deslizamento de terra. Os trabalhos incluíram, ainda, a vistoria em áreas de risco nos bairros Anil, Isabel Cafeteira, João de Deus, Fé em Deus, Cohama, Turu, entre outros.
Após interdição das casas na área Itaqui-Bacanga, os moradores são encaminhados à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), para receber orientações necessárias.

Há casos em que os moradores são convidados a sair dos locais de risco e acabam se deslocando para casas de parentes. Segundo a superintendente da Defesa Civil, Elitânia Barros, algumas famílias preferem não sair de suas casas e continuam correndo o risco de acidentes graves.

Porém, muitas pessoas relatam que não recebem os devidos cuidados ao sair de suas casas, como, por exemplo, o morador Ronilson Costa, do bairro Sá Viana. Ele contou que os responsáveis realizam as visitas nos locais de risco. Entretanto, não voltam para dar continuidade e acompanhar aqueles que vivem com o perigo de perder até mesmo a vida.

Em nota, a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) informou que, após o laudo da Defesa Civil encaminhado à secretaria, a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da área vai ao local para realizar a identificação, cadastramento e acompanhamento das famílias envolvidas.

Após a identificação, será realizada a avaliação de cada família afetada para atendimento das demandas emergenciais e posterior acolhimento, que pode ser em casa de familiares, abrigo institucional temporário da Semcas e/ou encaminhamento para aluguel social.

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