Com o tema “Fraternidade e Superação da Violência” e o lema “Em Cristo, Somos Todos Irmãos”, a Igreja Católica lança no sábado, 17, em São Luís, a Campanha da Fraternidade 2018. A abertura da ação acontecerá a partir das 14h30, no Ginásio Poliesportivo Georgiana Pflueger - Castelinho, no Outeiro da Cruz, na capital maranhense.
O frei Ribamar, da Igreja de São Francisco, explicou o motivo do tema da campanha. “Devido à grande incidência da violência no mundo, a Igreja enxerga a necessidade de construir um mundo onde reinem a paz e a concórdia entre as pessoas. É um tema muito válido e necessário para a realidade atual”, explicou, após celebrar uma missa na Igreja de São Francisco, no bairro de mesmo nome, durante a manhã de ontem.
O frei também destacou como a campanha será desenvolvida e colocada em prática. “Vamos ter palestras, encontros nas paróquias, nas comunidades, grupo de divulgação. Lembrando que, para vencer a violência, a batalha começa no ambiente familiar, dentro de casa. Com essa atitude, vamos contribuir por um mundo melhor, com menos violência e mais paz entre os seres”, finalizou o frei.
SAIBA MAIS
O tema da Campanha da Fraternidade foi definido pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) e aprovado na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) da CNBB, que aconteceu em setembro de 2016. O bispo dom Leonardo ressaltou que a violência está presente em vários segmentos da sociedade. Seja na rua, dentro de casa, pela condição social, pelo gênero, nos meios de comunicação e até na intolerância das palavras. “Toda violência exclui, toda violência mata”. O sacerdote Antônio Xavier Batista fez uma análise do que significa a violência e ainda refletiu sobre a temática a partir do livro de Jonas. “Escolhi esse texto porque nele é possível encontrar vários elementos que ilustram os muitos tipos de violência vividos pelo povo”, comentou o padre Antônio Xavier. Antônio também complementou dizendo que se entende por violência qualquer ação contra a vida ou a sociedade que possa causar prejuízo ou destruí-las por completo. A Escritura conhece duas formas de violência: uma injusta (fruto da injustiça dos homens) e outra “justa” utilizada por uma causa justa ou por fim nobre como é o caso da legítima defesa.
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