Carnaval 2018

Banda das Quengas fecha ruas da Lapa com público hétero e LGBT, no Rio

A banda foi fundada em 1990, no Bar Brochado, e completou no último domingo (11) 28 anos de existência

Agência Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

RIO - A Banda das Quengas, formada por representantes e simpatizantes do grupo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) fechou grande parte das ruas da Lapa nesta terça-feira de carnaval (13). A banda foi fundada em 1990, no Bar Brochado, e completou no último domingo (11) 28 anos de existência. Seu nome é uma homenagem à personagem da atriz Joana Fomm na novela Tieta, cujo bordão era “Quengaaaa!”.

“É uma banda LBGT que começou com 50 pessoas. Hoje, não pode mais desfilar por causa do excesso de componentes. A previsão para este ano é entre 40 mil a 50 mil pessoas nesse reduto aqui da Lapa. Hoje, nós ficamos parados”, disse à Agência Brasil o atual presidente da agremiação, Juarez de Morais Santos Filho, que faz questão de dizer que é um heterossexual comandando um bloco de gays.

A banda se reúne atualmente no Bar das Quengas, na Avenida Mem de Sá, onde chama a atenção dos pedestres e de quem passa pela rua de ônibus o varal de roupas íntimas pendurado no segundo andar do estabelecimento.

Copa

No carnaval 2018, não há um tema específico. A camiseta, entretanto, tem uma parte em amarelo, homenageando os pontos turísticos do Rio de Janeiro e, na frente, faz menção à Copa do Mundo de Futebol, que este ano será na Rússia, com os dizeres: “Quenga na Copa da Rússia 2018”.

“A banda é LGBTs, mas o público é variado”, salientou Juarez Santos Filho. “Nós não discriminamos ninguém e ainda somos discriminados”. A banda montou este ano uma corte, composta por madrinha, Shanadu; padrinho, José Felizardo; personalidade, Orlando Almeida; musa, Laura Alencaster; rei, Lucas Martins; e rainha, Tbengston Martins. Ao final do desfile, a corte das Quengas vai participar à noite do Baile Scala Gay, onde prestará homenagem à atriz, cantora, maquiadora e transformista brasileira Rogéria, falecida em setembro do ano passado, no Rio, e à Luana Muniz, a Rainha da Lapa, morta em maio de 2017.

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