Imunização

62.632 já foram vacinados contra a febre amarela em São Luís

Cresce procura por vacina contra a doença na capital maranhense; Semus destaca ainda a doses disponíveis nos postos de saúde da cidade

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
População está buscando se imunizar contra a febre amarela; vacina está disponível em postos
População está buscando se imunizar contra a febre amarela; vacina está disponível em postos (febre amarela - vacina)

SÃO LUÍS - Grande parte da população de São Luís já foi vacinada contra a febre amarela. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio da Coordenação de Vigilância Sanitária, já foram aplicadas na capital 62.632 doses. A Semus destacou ainda que a vacina está disponível nos postos de saúde para quem desejar receber a dose da vacina.
Devem se vacinar as pessoas que ainda não tomaram, crianças acima de nove meses e adultos, em geral com até 59 anos. Quem desejar receber a vacina acima da idade permitida deve ter recomendação médica.
Para que fosse feita a vacinação, o Maranhão recebeu recomendação do Ministério da Saúde, alertando para que a população dos 217 municípios fosse vacinada conta a febre amarela, principalmente aque­les que fossem viajar para as áreas de risco.
A doença infecciosa grave é causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos.
As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.

Contraindicação

A vacina é contraindiciada para pessoas com alergia grave ao ovo, portadores de doença autoimune, pacientes em tratamento com quimioterapia/radioterapia, crianças menores de seis meses de idade
e pessoas que vivem com HIV/Aids (com contagem de células CD4 menor que 350 células/mm3).

Para essas pessoas, a prevenção pode ser feita com uso de repelentes e roupas de manga comprida, além de evitar locais com evidência de circulação do vírus.
Quem já tomou a vacina ao longo da vida não precisa repetir a dose. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema da dose única, recomendado
desde 2014 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Estudos comprovaram que uma dose é suficiente para proteger durante toda a vida.

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