Impasse

Governo adia licitação para administrar o terminal rodoviário

Permissionários estão insatisfeitos com a atual administradora; processo licitatório seria realizado em outubro do ano passado, mas foi adiado

Daniel Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
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SÃO LUÍS - O processo licitatório com a finalidade de contratar ou recontratar uma empresa para administrar o Terminal Rodoviário de São Luís foi adiado mais uma vez. O certame estava marcado para o dia 25 de janeiro, mas, sem explicação, foi impugnado.

Permissionários que trabalham no terminal estão descontentes com a atual administradora, a RMC Comércio e Serviços LTDA, e exigem um posicionamento do Governo do Estado sobre o motivo do adiamento da licitação, já que em outubro do ano passado também não aconteceu.

“Convivemos com a insegurança, falta de policiamento, transtornos causados pelos pedintes que ficam constrangendo os clientes, iluminação precária e problemas estruturais. Os banheiros são uma vergonha, sujos e quebrados. A rodoviária está jogada às tralhas. Aqui não muda nada. A RMC não faz nada para melhorar e o Governo do Estado não intervém. O Governo promete que vai ter uma licitação, mas é só promessa”, relatou Rosanira Lopes da Cruz, presidente da Associação dos Permissionários da Rodoviária de São Luís.

O Estado procurou um responsável da RMC Comércio e Serviços LTDA, mas não conseguiu retorno.
Por causa da falta de segurança e da má situação estrutural do Terminal Rodoviário, comerciantes que atuam na área estão inquietos. Maria José, de 45 anos, instalou câmeras de segurança em seu estabelecimento, que já foi furtado cinco vezes.

“Qualquer descuido, os criminosos vêm aqui e furtam produtos, dinheiro ou o que tiver pela frente. Mesmo com as câmeras, ainda teve um que levou um maço de cigarro da prateleira. Aqui é como se não tivesse polícia. Fazem o que querem”, explicou

Procurado pelo O Estado, o Governo do Maranhão, por meio da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), informou que, em razão da contestação de uma das empresas concorrentes, o edital público da licitação teve um item alterado. Por essa razão, a legislação exige que o edital seja novamente publicado e as empresas terão o prazo de 45 dias, para participar do processo de licitação, que ocorrerá no início do mês de março.

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