Precariedade

Buracos deixam vias intrafegáveis na capital

Situação causa prejuízos a motoristas e transtornos a pedestres e donos de casas que ficam nas proximidades dos buracos, cobertos por água

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

[e-s001]Esquecidos. É assim que moradores do Residencial Nestor, na Cidade Olímpica se sentem diante de tantos problemas no bairro e que há anos não veem trabalhadores nos locais para concluir as obras que foram iniciadas.

É preciso ter “jogo de cintura” para transitar pela Rua 3, do Residencial Nestor. Os pedestres reclamam que no tempo seco a poeira toma conta da rua, impossibilitando a passagem e causando problemas de saúde. No período de chuva, o problema é ainda maior, porque a rua fica intrafegável com a grande quantidade de lama, e muitas vezes as pessoas precisam andar por dentro do mato, para não sujar os pés.

Os motoristas também reclamam da situação. Com os buracos e a lama eles têm de reduzir a velocidade, o que facilita assaltos no local, principalmente à noite, quan­do a via fica deserta. O motorista Josemar Monteiro Reis contou sobre a dificuldade. “Desde que deixaram o trabalho pela metade é muito difícil passar. Já fui assaltado diversas vezes. São quase diários os casos as­sim”, disse.

Quem também reclama do problema é o morador Bruno Sá Carneiro. Ele contou que, quando chove, os motoristas de ônibus não passam pela rua, obrigando os moradores a ir para um bairro mais distante para pegar o transporte público. “Quando chove, temos de sair do nosso bairro e andamos metros de distância. Fa­zer isso à noite, principalmente, é muito arriscado”, relatou.

[e-s001]Mata
Problema semelhante é visto na Avenida Trindade, na Estrada da Mata. Na via, muitos buracos com lama ficam na frente das casas, gerando transtornos aos moradores, que todos os dias têm de lavar a casa. A passagem dos carros joga a água suja para dentro das residências. “To­dos os dias eu e meu pai temos que limpar tudo, porque pela manhã a quantidade de lama dentro de casa é absurda”, disse o morador Aldemir de Almeida Rodrigues.

Segundo o morador, em agosto de 2017 obras de drenagem foram iniciadas, com prazo final para novembro do mesmo ano. Porém, pelo que foi observado, as obras foram paralisadas logo no começo.

Os motoristas que passam pelo local também reclamam do proble­ma. Carros com peças quebradas e pneus furados são os problemas enfrentados pelos motoristas que trafegam pelo local. “Os prejuízos aqui são frequentes. Eu mesmo já quebrei várias peças do meu carro. Os passageiros reclamam muito dos buracos. O carro balança muito”, disse o motorista de micro-ônibus José Carlos Diniz.

A Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informou que as obras na Estrada da Mata estão em andamento e devem ser concluídas até março, mas não informou sobre a situação da Vila Nestor.l

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