Transporte público

Rodoviários ameaçam entrar em greve no próximo dia 8

Reunião que selou a data aconteceu, na tarde de ontem, na sede do sindicato da categoria, que alega o não cumprimento de benefícios além do atraso de salários

Thiago Bastos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33
As empresas de transporte público de São Luís estão ameaçadas de parar
As empresas de transporte público de São Luís estão ameaçadas de parar (As empresas de transporte público de São Luís estão ameaçadas de parar)

SÃO LUÍS - Os rodoviários de São Luís - motoristas, cobradores e fiscais- poderão entrar em greve a partir do dia 8 deste mês (próxima quinta-feira) por tempo indeterminado. A reunião que selou a data aconteceu na sede do sindicato da categoria, na Rua Afonso Pena, Centro, na tarde de ontem (1º). Dentre as razões para a medida, está a falta de pagamento de benefícios, como plano de saúde e ticket-alimentação, além de atrasos nos salários.

A deliberação do estado de greve foi aprovada por unanimidade. Segundo a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), as empresas que integram o Consórcio Upaon-Açu estão com pendências com os funcionários. “Houve adiantamento salarial, no entanto, o restante dos vencimentos, além dos planos de saúde e outros benefícios estão em débito”, disse Isaias Castelo Branco, presidente do Sttrema.

De acordo com o dirigente, caso as pendências não sejam quitadas até o próximo dia 7, a greve será confirmada. “ Os veículos destas empresas com pendências com os trabalhadores não vão operar", disse Castelo Branco. Ainda segundo ele, outras empresas que integram o sistema de transporte coletivo da cidade também estão na mira do Sttrema. “Esta recorrente este problema de atrasos nos salários. É um problema antigo e que precisa ser solucionado”, afirmou Castelo Branco.

Reajuste

Os empresários do setor de transporte, por outro lado, informam que os atrasos nos salários são em virtude dos gastos para a manutenção do sistema. Eles alegam que o recente reajuste nas tarifas não possibilitar o equilíbrio financeiro das empresas considerando a alta de insumos na planilha de custos.

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